As aulas on-line não serão mais as mesmas devido às muitas mudanças provocadas pela pandemia. Com milhões de estudantes e professores em isolamento social, a educação remota ganhou destaque e, em pouco tempo, novos recursos surgiram para atender esse público.

Em meio aos novos recursos tecnológicos, as IES, os professores e os estudantes precisaram se adaptar rapidamente à nova realidade para enfrentar os obstáculos dos novos modelos de ensino. Assim, a tecnologia foi fundamental para flexibilizar as aulas remotas e possibilitar o aprendizado por meio de ferramentas digitais.

Hoje, com a retomada das aulas presenciais e o ensino híbrido, os docentes ainda encontram algumas dificuldades para ministrar aulas on-line de forma interessante e que consiga encantar os estudantes.

Para ajudar docentes e gestores a manter os modelos de aulas on-line eficientes, a Minha Biblioteca preparou este artigo com 8 ferramentas que ajudam principalmente a engajar estudantes. Confira!

Principais desafios da educação superior pós-pandemia

Durante o isolamento social, não houve um plano de ordenamento ou padrões nacionais para a implementação do ensino remoto, visto que a situação pegou todos de surpresa. Dessa forma, cada IES implementou soluções que atenderam professores e estudantes dentro do contexto da instituição.

No entanto, os impactos desse período devem se perpetuar por longos anos, seja gerando desafios, seja impulsionando tendências, como o ensino híbrido, a EaD e as ferramentas digitais na sala de aula.

Quando as IES resolveram apostar nas modalidades híbrida e remota, a intenção era agir nas formas de ensino que não se limitassem ao tradicional EaD. Contudo, ainda há um grande caminho a ser percorrido para fazer com que as aulas on-line do período pós-pandemia supram as expectativas dos estudantes.

Os discentes esperam que haja avanços e que o ensino seja dado de forma consolidada e acessível dentro da IES. Isso deve acontecer por meio de investimento em estrutura, da adaptação do processo de aprendizagem e do uso de tecnologias que propiciem engajamento dos estudantes.

Por isso, para estabelecer a modalidade on-line no ensino superior, é preciso que a IES faça uma análise das deficiências de ensino enfrentadas durante a pandemia, das dificuldades encontradas pelos estudantes e a efetividade do processo de ensino dos professores.

Ao final, essas informações serão de grande valia para promover aulas on-line de qualidade e que promovam o engajamento de toda a comunidade acadêmica.

Perspectivas do ensino remoto para o futuro

As expectativas para as modalidades remota e híbrida são altas para os próximos anos.

Ainda durante a pandemia, dados do Censo da Educação Superior de 2020, divulgados pelo Inep, mostraram mais calouros matriculados em cursos de graduação a distância do que na modalidade presencial. Comparando com números de anos anteriores, o feito foi inédito a nível nacional.

Além disso, vale destacar o avanço das aulas on-line em comparação aos anos passados. De acordo com o último Censo da educação superior, dos mais de 3,7 milhões de estudantes nas IES públicas e privadas em 2020, mais de 2 milhões deram preferência ao ensino a distância, enquanto pouco mais de 1,5 milhão de discentes fizeram a mesma escolha em 2019. Ou seja, um aumento de 26,4% da procura no intervalo de um ano.

No mesmo período, 1,7 milhão de estudantes ingressaram nos cursos presenciais. No ano anterior ao censo, o número alcançava 2,4 milhões de discentes, indicando uma queda de 13,6%.

Em 2022 e nos próximos anos, a expectativa é de melhora nos interessados na educação a distância, especialmente com o aumento da infraestrutura e a oferta de recursos digitais voltados às aulas on-line.

Para isso, as IES precisam estar preparadas para oferecer a melhor experiência aos alunos, com foco no uso das novas tecnologias a fim de proporcionar um ensino mais humano, no desenvolvimento socioemocional dos estudantes e na geração de soluções que melhorem a vida em sociedade. Tudo isso baseado na educação 5.0 e nas expectativas dos alunos frente às adaptações pós-pandemia.

Tipos de ensino remoto que podem ser oferecidos pelas IES

  • Síncrono: aulas ao vivo e em tempo real com professores e estudantes;
  • Assíncrono: aulas mais flexíveis e realizadas de acordo com o rotina do estudante, que lê, realiza exercícios e faz o aproveitamento das aulas segundo a própria rotina;
  • Híbrido: combina aulas presenciais e on-line para melhora do aprendizado;
  • Semipresencial: ao contrário do híbrido, tem boa parte das aulas on-line e apenas momentos mais importantes acontecem em sala de aula, como provas e módulos práticos.

8 ferramentas para engajar estudantes nas aulas on-line

Saber como dar boas aulas on-line é fácil desde que os professores conheçam ferramentas que ajudam nas aulas. Esses recursos são muito importantes para aumentar o engajamento por parte dos estudantes, visto que eles esperam conteúdos dinâmicos, possibilidade de participação ativa e boa preparação por parte da IES.

Para promover aulas on-line que atendam às expectativas da gestão e dos estudantes, a Minha Biblioteca separou 8 ferramentas essenciais para engajar os alunos. Descubra como incrementar a didática dos professores.

1. Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

A escolha do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é essencial para as IES que pretendem investir e oferecer diferentes cursos on-line. Com esse sistema, é possível desenvolver e gerenciar materiais diversos e pode ser usado também como ferramenta para EAD (educação a distância), como em alguns casos para complementar aulas presenciais com conteúdos virtuais.

Nele, o aluno encontrará toda a estrutura de cursos, bem como os conteúdos, aulas, módulos e avaliações. E o professor poderá acompanhar todo o processo de aprendizagem por parte do aluno, além de gerar relatórios sobre performance e progresso do mesmo em determinado curso on-line.

A ideia é que seja um complemento para ajudar os estudantes a realizar atividades, a estudar de forma ativa e a se sentirem mais engajados por conta das novas possibilidades de interação com professores e colegas de classe.

2. Enquetes

Com as enquetes é possível promover uma análise recorrente da metodologia adotada e até mesmo do conteúdo ensinado. Ou seja, o recurso pode ser utilizado tanto para ditar o ritmo da aprendizagem quanto para conhecer as preferências dos estudantes.

Hoje, muitas ferramentas de enquetes já integram sistemas AVA e outros recursos próprios para as aulas on-line. Algumas são feitas de forma anônima, para garantir que opiniões sejam fornecidas sem receio por parte dos próprios discentes.

3. Nuvem de palavras

Também conhecido como nuvem de tags ou de etiquetas, a nuvem de palavras é uma solução visual que centraliza todos os tópicos a serem visitados, classificando os assuntos por importância e guiando o aprendizado do estudante com maior facilidade.

Assim, ao apresentar o recurso durante as aulas on-line, o professor chama a atenção do estudante e possibilita o debate acerca de um módulo importante durante as aulas. Ou seja, é uma forma de engajar os discentes por meio da interação e da troca de conhecimentos.

4. Gamificação

A gamificação de atividades é uma proposta que tem ganhado cada vez mais adesão nas aulas on-line por conta do fácil engajamento e interesse dos estudantes em ações diferentes das tradicionais. Hoje, há plataformas próprias para gamificar assuntos.

Uma opção muito utilizada e que tem boa aceitação é a criação de games de perguntas e respostas de múltipla escolha. Para participar, o professor pode dividir a sala em grupos, promovendo um jogo de competição entre eles.

No fim da atividade, o estudante com mais pontos vence, e o professor encontra as principais dificuldades da turma, podendo reforçar conceitos ou revisitar módulos anteriores. Ou seja, além do jogo, é possível promover um debate para fixar melhor os conteúdos.

5. Armazenamento em nuvem

Há também ferramentas voltadas para as partes mais técnicas das aulas remotas, como é o caso do armazenamento em nuvem. O recurso torna possível armazenar livros, slides e até mesmo filmes inteiros na nuvem, sendo facilmente compartilhado por professores e estudantes de forma on-line.

Existem também a opção de disponibilizar revisões gravadas em vídeos para facilitar a retomada de algum tema essencial durante todo o semestre.

6. Plataformas de conferência

As plataformas de conferência são soluções excepcionais na hora de virtualizar workshops, seminários e apresentações de trabalhos finais. Instituições que não contam com plataformas próprias ou que não garantem boa funcionalidade para os estudantes podem contar com essas opções on-line e gratuitas.

As ferramentas são úteis para ministrar aulas, fazer reuniões em grupo e dar orientações. Basta criar um link e compartilhá-lo, podendo personalizar os encontros e gravá-los, se for necessário.

7. Quadros digitais

Os quadros digitais são as principais ferramentas para as aulas on-line e trata-se de plataformas colaborativas com quadros em brancos personalizáveis. Assim como uma lousa, o professor pode criar mapas mentais complexos e linhas de raciocínio com poucos cliques.

Vale destacar também que as ferramentas podem ser integradas com sistemas AVA e de conferência.

8. Biblioteca digital

A modalidade on-line pode ser escolhida por diferentes motivos por parte dos estudantes, mas não há dúvidas quanto a importância de poder estudar com maior flexibilidade. 

Com o serviço de biblioteca digital, a IES oferece acessibilidade, exemplares sempre atualizados e um acervo completo às diversas áreas do conhecimento. Sendo assim, os estudantes ficam mais engajados à medida que estão livres para criar rotinas de estudos a qualquer hora e lugar.

A Minha Biblioteca é referência nesse tipo de oferta e disponibiliza um acervo acadêmico digital perfeito para os estudantes e docentes que desejam estudar ou elaborar planos de aula com dinamismo e flexibilidade.

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Para melhor atender à comunidade acadêmica, mantemos os catálogos sempre atualizados para garantir o engajamento dos estudantes, respondendo às necessidades durante o curso e acompanhando a IES no processo de transformação digital da educação.

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