A governança corporativa é um movimento inevitável para pequenas e médias empresas que desejam evoluir constantemente, afinal o termo refere-se a um modelo organizacional adotado por instituições com a intenção de obter sucesso no desenvolvimento das suas atividades.

A aplicação desse modelo de gestão em uma instituição de ensino, por exemplo, é capaz de trazer melhores resultados, atrair investidores, além de criar uma imagem positiva da organização frente ao mercado acadêmico.

Com o intuito de sanar suas dúvidas sobre o assunto, preparamos este artigo no qual traremos algumas informações que vão desde o conceito de governança corporativa até quais são os benefícios que esse modelo de gestão pode trazer para uma IES.

O que é governança corporativa?

Governança corporativa refere-se a um modelo de gestão que tem como finalidade melhorar o desenvolvimento das atividades em uma organização, assim como aperfeiçoar o relacionamento entre a direção, a administração, os acionistas, os clientes e as demais partes interessadas.

O processo de governança empresarial pode ser feito de diferentes formas, seja a partir de ferramentas próprias para a gestão, seja por novas perspectivas apresentadas por stakeholders-chave.

Atualmente, a virada do milênio marcou a parceria entre governança corporativa e compliance, termo que diz respeito às regras internas e políticas adotadas no ambiente corporativo. Ambos os conceitos trabalham em prol de um ambiente mais efetivo e focado em resultados.

A governança corporativa costuma se atentar às etapas e ao funcionamento dos indicativos internos, como retenção de alunos no caso das IES, custos operacionais e planos de expansão. Por outro lado, o compliance se restringe ao regimento das regras internas, definindo quais são os meios necessários para que a universidade alcance determinado objetivo.

Como a governança corporativa funciona aplicada à gestão de intuições de ensino?

A governança corporativa aplicada às IES é trazida para repaginar os modelos convencionais de gestão, nos quais normalmente os presidentes e diretores são exclusivamente responsáveis pelas tomadas de decisão.

Nesse momento, a gestão contará com a participação mais equilibrada e transparente dos administradores, presidentes, acionistas e demais setores. Com isso, será possível que os exercícios internos sejam avaliados de forma mais ampliada, e novas soluções poderão ser apresentadas para a universidade.

No caso dos reitores que optam por investir nessa nova forma de gestão, a aplicação consiste na atualização dos indicativos de decisão e na modernização dos processos internos, seja na evolução da infraestrutura, seja na digitalização de processos.

Geralmente, as instituições de pequeno porte contam com divisões claras: os gestores focados nos ganhos, e os consultores que agem na organização e no controle de processos.

Ao implementar compliance e governança corporativa, essa divisão já não existe mais por conta da codependência entre resultados financeiros e operacionais. A partir disso, os objetivos passam a ser soluções de transparência e melhoria contínua.

Os quatro princípios da governança corporativa

Assim como outros conceitos, a governança corporativa conta com pilares fundamentais, sendo quatro ao todo: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa.

Abaixo, você verá o que cada um desses princípios significam dentro da gestão corporativa.

  • Transparência

A transparência dos processos internos é essencial para que a governança aconteça sem surpresas e contratempos que prejudiquem as operações internas. Aqui, a transparência nos processos se resume a detalhar e garantir o acesso às razões para tomar determinadas decisões.

Nesse caso, todo stakeholder envolvido na IES, como docentes, sócios, alunos e outros colaboradores, entende o porquê da empresa investir ou não em determinado processo.

  • Equidade

A equidade se mostra fundamental por garantir poder de fala aos stakeholders envolvidos nos trâmites da instituição. Com isso, um colaborador pode apresentar um ponto de vista e, desse modo, solucionar um problema ou melhorar um processo interno.

  • Prestação de contas

Outro princípio é a prestação de contas. Aqui, o sentido da prestação de conta está relacionada ao reporte financeiro, ou seja, mostrar aos stakeholders quais foram os gastos da empresa e o motivo de serem inadiáveis.

  • Responsabilidade corporativa

A responsabilidade corporativa pode ser entendida como os impactos da tomada de decisão, sejam positivos, sejam negativos. Tendo em mente que cada decisão gera impactos, o reitor precisa ter responsabilidade sobre as decisões tomadas, independentemente do resultado.

Principais benefícios da governança corporativa em instituições de ensino

Por se tratar de um conceito que busca a melhoria contínua, é inevitável dizer que a governança corporativa traz benefícios relevantes às instituições de ensino. Essas vantagens surgem a partir da implementação de novas políticas internas, da digitalização de processos e da gestão dos indicadores de acompanhamento.

Entre os benefícios está o controle sobre os processos internos, fazendo com que se tenha menos erros e, consequentemente, menos recursos gastos com retrabalho.

Outra vantagem é o controle de qualidade dos processos entregues. Por conta da maior transparência dos processos, todos os envolvidos se dedicam mais e entregam processos com mais qualidade.

Além disso, esse estreitamento entre gestor e processos facilita na hora de encontrar gargalos logísticos na instituição.

Por exemplo, você, reitor, está à frente da biblioteca da instituição e nota que muitos livros deixam de ser consultados por conta da pequena quantidade de estudantes utilizando o serviço, pois geralmente eles frequentam a biblioteca apenas nos intervalos das aulas.

Nesse caso, é possível implementar novas soluções, como uma biblioteca digital para universidades, possibilitando que os alunos façam consultas com mais praticidade.

O que acontece quando os princípios da governança corporativa não são aplicados nas instituições de ensino?

A competição que ocorre entre a própria universidade gera uma canibalização no segmento de ensino superior, é uma realidade. Sendo assim, algumas IES têm focado em agregar instituições menores em sua estrutura. Justamente por isso, é fundamental que haja a implementação da governança corporativa e, assim, fique clara a base hierárquica da instituição.

Além do risco de ser abocanhada pelo próprio mercado, uma IES que não opta por ter uma governança bem definida sofre com pouco controle dos processos internos. Com isso, dificilmente as decisões são efetivas e geram mudanças que agreguem mais resultados.

Governança corporativa nas instituições de ensino superior: conheças os seus benefícios

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