Biblioteca Virtual: muito além do universo acadêmico

Biblioteca Virtual: muito além do universo acadêmico

Quando se pensa em uma biblioteca virtual, a primeira ideia que se tem é que ela se limita apenas às IES (Instituições de Educação Superior). Esse paradigma, porém, precisa ser revisto, pois os acervos de livros digitais podem ser um diferencial, para a área corporativa e entidades públicas. 

Além da política de educação continuada dos colaboradores, estas organizações têm necessidades em comum, de acesso a um acervo virtual, com obras atualizadas constantemente e facilidade de consulta rápida e ininterrupta.

A Era Digital trouxe muitos desafios para diversos setores da sociedade, mas também abriu caminho para novas possibilidades no uso de recursos tecnológicos, que contribuem para outra dinâmica na rotina de trabalho.  

É inserida nesta tendência, que a biblioteca digital surge com um novo foco, fora da educação: o de expandir o conhecimento e não apenas cumprir o papel formal de uma biblioteca. Isto ocorre, justamente, porque as funcionalidades e a interatividade das plataformas digitais têm criado oportunidades para um maior aproveitamento das obras, nas consultas, leitura e suporte na busca de informações técnicas, científicas e jurídicas.

Na Minha Biblioteca, esta parceria com o mercado corporativo tem se ampliado e confirmado os benefícios que, antes, pareciam exclusividade do universo acadêmico, com a oportunidade de assinatura dos catálogos segmentados, de acordo com cada área do conhecimento. 

Ao reunir diversas editoras em uma única plataforma, as empresas têm à disposição milhares de títulos, com um acervo completo e atualizado em várias áreas do saber, como Saúde, Direito, Exatas e Sociais Aplicadas, por exemplo. 

Além da variedade do acervo virtual, há uma série de recursos digitais, que otimizam o dia a dia das equipes e proporcionam uma democratização do acesso, independentemente da localidade onde os profissionais estejam. Outras vantagens são a redução do custo com livros físicos e de manutenção de um espaço para guardá-los.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é um dos órgãos públicos que já adotam o acervo digital, num modelo híbrido com o tradicional. O STJ é a corte responsável por uniformizar a interpretação da lei federal no Brasil e possui a maior biblioteca jurídica do país, referência na área e uma das mais modernas e versáteis. 

Além de disponibilizar conhecimento sobre a doutrina e legislação, numa ampla gama de títulos na área de Direito, o acervo é indispensável na obtenção de informações para apoiar as atividades administrativas e judiciais do tribunal.

A equipe do STJ é formada por 30 bibliotecários, grande parte atuando para gerenciar o tratamento, recebimento dos livros, organização dos acervos dos gabinetes dos 33 Ministros e treinamento dos usuários, para acesso às bases digitais.

Atualização é um diferencial

Mesmo com esta vasta coleção de obras, as transformações nos últimos dois anos, por conta do isolamento social, obrigaram todos os setores a uma adaptação e as bibliotecas também tiveram que se adequar às novas demandas, para operar de forma eficiente e com acessibilidade. 

No caso do STJ, este processo seguiu um caminho mais tranquilo, pois, muito antes da pandemia, já dispunha de um acervo virtual. “Neste período de restrições para todos, vivemos um momento que o acervo impresso ficou inacessível. Também foi adotada a norma que instituiu, oficialmente, o teletrabalho e tornou o home office uma rotina. A adesão a esta modalidade foi e é facilitada, dentre outras coisas, pela disponibilização de uma biblioteca, para que todos os colaboradores pudessem exercer suas atividades, normalmente, mesmo fora do Distrito Federal. Foi neste contexto inusitado, que pudemos perceber, com mais clareza, a importância de se ter um amplo acervo virtual de qualidade”, destaca Allan Rafael Lima Leite, bibliotecário e Chefe da Seção de Doutrina Digital do STJ.

Os principais usuários, no Superior Tribunal de Justiça, são Servidores e Ministros, que têm suas tarefas agilizadas, se comparado ao uso de um acervo físico, através do acesso online ilimitado e simultâneo e a pesquisa no texto completo. “Além disso, a atualização constante das obras é um diferencial da Minha Biblioteca”, ressalta o bibliotecário. 

Os recursos da plataforma têm desempenhado um papel importante nas atividades do STJ, complementando o acervo físico e outras bases de dados, essenciais para disponibilizar acesso rápido e fácil aos conteúdos relevantes para a rotina do tribunal.

“A implantação e a escolha pela Minha Biblioteca foram motivadas, em especial, por ela reunir diversas editoras importantes em uma única plataforma. Atualmente os usuários, assim como a sociedade em geral, dispõem de pouco tempo para localizar livros em diversas ferramentas. Desta forma, traz este facilitador na busca por informações, concentradas em uma única estrutura”, explica.

Allan comenta, ainda, que um dos recursos mais utilizados é a cópia de trechos de obras, que contribui, significativamente, na elaboração dos votos dos Ministros.  “Acredito que a tecnologia é fundamental quando auxilia para encurtar o tempo na localização das informações. E, cada vez mais, crescerá a opção pelos conteúdos digitais”. 

Foco Jurídico

No Direito, como há uma necessidade de atualização constante dos conteúdos legais, o acervo virtual facilita o acesso às novas edições. Allan Rafael destaca, que “bases de dados, como a Minha Biblioteca, contribuem no encurtamento de tempo, do momento em que o livro é lançado pela editora, até estar disponível para os leitores. A versão impressa requer uma logística mais complexa de envio, recebimento, tratamento, etiquetamento, classificação, indexação e disponibilização no catálogo da biblioteca. Esta agilidade é essencial no dia a dia dos processos”.

O bibliotecário explica que hoje, no que se refere a periódicos, já existe uma norma interna que prioriza a compra de conteúdos digitais, em detrimento do impresso. “Creio que é uma questão de tempo para que o mesmo aconteça com os ebooks. O STJ possui os dois formatos e atualmente avalio como acervos complementares”.

Pensando no futuro, Allan Rafael acredita que a tendência é que se amplie a opção pelos conteúdos digitais, em seus diversos formatos, mesmo com o retorno ao trabalho presencial. “De algum modo, ainda existe um certo tabu em relação ao uso do acervo virtual, porém percebo que a resistência fica menor, quando os usuários descobrem os inúmeros benefícios desse recurso”, conclui.

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