Com a ascensão da internet, um conceito novo apareceu: a curadoria educacional.
De forma bem resumida, ela veio para guiar a busca por informações. Parece simples, não é? Mas, ao longo do tempo, esse conceito passou por diversas mudanças até chegar ao que temos hoje.
A primeira grande mudança veio com a democratização do acesso à informação. O segundo, com o crescimento acelerado com que esse conhecimento chega às pessoas.
Chegou a hora de se atualizar para oferecer à sua equipe todas as informações necessárias sobre o assunto. Acompanhe!
O que é curadoria educacional?
Em uma definição bem simples, curadoria educacional nada mais é do que o processo com o qual o profissional faz triagem, avaliação e organização de determinado conteúdo. É uma forma de garantir que, ao chegar àquela pesquisa por meio das novas tecnologias, o aluno sinta confiança no que está lendo.
Hoje em dia, com o excesso de informação disponível, é até difícil saber no que confiar ou não. Até os sites mais tradicionais podem estar suscetíveis ao erro.
A maior vantagem dessa curadoria é que ela proporciona maior absorção dos conteúdos. O aluno cria mais autonomia e, com esse compartilhamento de materiais, é possível que ele crie sua própria trilha do conhecimento.
Nos últimos tempos, a curadoria educacional tem ganhado destaque também nos cursos EaD. Então, se sua IES oferece essa modalidade, já é um grande diferencial.
Quem fica responsável pela curadoria educacional?
O responsável pela curadoria educacional é o professor curador. Para exercer tal função, é preciso que o docente tenha formação na área proposta.
Na hora de escolher, o gestor da instituição propõe um tema e quem pretende ficar responsável pela curadoria deve montar uma aula sobre o assunto. A avaliação pode ser acompanhada, também, pelo coordenador pedagógico da IES.
Ao curador, cabe:
- Elaborar os materiais a serem apresentados na aula, conforme ementa
- Submeter-se à avaliação dos coordenadores e gestores
- Seguir as orientações e alterações propostas
- Com tudo acertado, ele inicia a curadoria educacional
Por que ter uma curadoria educacional?
Quando se fala sobre o assunto, é muito comum ouvir dos gestores o seguinte questionamento: “por que ter uma curadoria educacional?”. Outros vão além e citam que já há professores para ministrar as aulas, portanto isso já é suficiente.
A curadoria é um processo de atualização do que já é oferecido no ensino tradicional. Não basta disponibilizar a informação, é preciso incentivar o aluno a desenvolver o senso crítico a partir dela, inclusive, impedindo fake news na sala de aula.
Nesse contexto, o curador também se torna ainda mais importante pensando da educação 4.0. Estamos na era do “aprender fazendo”, e a inclusão de ferramentas inovadoras no processo de aprendizagem nunca foi tão relevante para acompanhar as mudanças sociais das gerações.
Para os gestores, as principais vantagens de ter esse tipo de serviço nas IES é elevar o nome da instituição e dos cursos, promover uma melhor preparação do aluno e desenvolver um diferencial no mercado.
Dessa forma, você atrai não só alunos como também profissionais cada vez mais qualificados para trabalhar nesse espaço. É um ciclo em que um benefício leva a outro.
Quais são os principais desafios da curadoria educacional?
O principal desafio da curadoria está na formação dos professores. Muitos chegam ao exercício da função sem dominar as novas tecnologias. Esse desenvolvimento deve ser incentivado na própria IES com cursos de atualização para que seus profissionais sejam cada vez mais qualificados.
Mas também não podemos nos esquecer da falta de um ambiente virtual de aprendizagem. Muitas instituições ainda não investem nisso e mal sabem o quanto podem perder não acompanhando essa evolução do ensino.
Então, quer saber como fazer com que essa mudança aconteça? É o que contaremos agora!
Passo a passo para implementar uma curadoria educacional na IES
Se você se interessou pela curadoria, mas não sabe como colocar tudo isso em prática, fique tranquilo que podemos ajudar. Antes, os planos de ensino eram revistos uma vez por ano ou até a cada dois anos. Hoje, isso se tornou impossível.
Por isso, separamos algumas dicas de como implementar essa mudança na sua IES, confira:
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Definição do tema
A curadoria educacional pode ser aplicada a uma disciplina ou a um curso inteiro. Mas o primeiro passo é definir isso e, posteriormente, o tema.
Faça como explicamos no início do texto: convide os avaliadores e peça que o professor curador apresente a proposta do plano de curso. É importante lembrar de seguir as Diretrizes Nacionais Curriculares nesse processo.
Nesse ponto, você avalia o conhecimento do professor e quanto a ideia dele pode agregar ao tema.
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Pesquisa de materiais
Esta é a hora de ter todos os materiais possíveis para montar a aula. Já é importante ter ciência de quais dinâmicas de ensino utilizar e como a tecnologia pode entrar nesse processo.
Vale, portanto, considerar os meios de acesso à informação de que os alunos dispõem, bem como tudo o que a IES oferece, tal como o acervo digital.
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Seleção dos melhores materiais
No passo anterior você selecionou tudo o que era possível. Agora entra a criticidade da curadoria educacional: selecionar o que deve ou não ser usado. Veja o que é adequado e o que corresponde aos objetivos pedagógicos.
Nessa fase, é também hora de colocar em discussão se a modalidade de ensino será híbrida, a distância ou presencial e como os alunos recebem o conhecimento em cada uma delas.
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Elaboração do plano de aula
Até aqui, você tem o geral sobre o curso ou disciplina. Agora é hora de dividir o conteúdo ao longo do semestre. Nessa etapa, é preciso considerar também:
- modalidade de ensino
- perfil dos alunos
- metodologias ativas a serem usadas
- como é possível levar mais dinamismo à sala de aula
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Direcionamento das aulas
Chegando quase ao fim, cabe ao profissional da curadoria acompanhar todo o processo da aplicação do plano de ensino. Uma parte essencial é ajudar professores e coordenadores a desenvolver os conteúdos da melhor forma, considerando o contexto e o público.
A avaliação constante é essencial para ver se as expectativas dos estudantes estão sendo atendidas.
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Criação de ambientes virtuais
Lembra que falamos que a curadoria proporciona autonomia e criticidade aos alunos? Então, nada melhor do que incentivá-los a ir além e buscar os próprios conteúdos.
Nesse caso, a IES deve investir em ambientes virtuais tanto para mover o processo de aprendizagem quanto para guiar o estudante em uma trilha própria, de acordo com sua necessidade.
É assim que o sucesso do processo de aprendizagem acontece, considerando a evolução quanto aos métodos educacionais como as individualidades.
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