Os professores de instituições de ensino superior não podem ficar na zona de conforto, empregando as mesmas capacitações e conhecimentos ao longo dos anos. É preciso se atualizar para atuar com diversas tecnologias, novas metodologias, se adaptar ao ensino a distância e tornar as aulas dinâmicas e atrativas. Por isso, é fundamental investir de forma contínua na sua formação dos docentes e práticas pedagógicas.

Entre as principais transformações e adaptações que os docentes deverão sofrer, estão o modelo de EAD e o uso de ferramentas tecnológicas para garantir aulas online mais dinâmicas a fim de melhorar o aprendizado e retenção do conhecimento dos alunos.

Vale lembrar que a pandemia do coronavírus determinou a suspensão das aulas presenciais em todo o mundo e a rápida adesão ao modelo online de ensino. 

Mas a situação também exigiu dos professores do ensino superior uma mudança e reinvenção profissional para lidar com este novo cenário, evidenciando a necessidade de investir na formação docente e práticas pedagógicas inovadoras, promovendo uma atuação alinhada com o EAD e as novas tecnologias.

Importância da atualização da formação docente 

Assim como as demais profissões são impactadas pela transformação digital, os professores não são uma excessão. Segundo estudo da IBM, mais de 120 milhões de profissionais no mundo precisarão de reciclagem dos conhecimentos nos próximos três anos por causa da inteligência artificial.

Mas a capacitação contínua dos educadores não diz respeito somente a tecnologias. Afinal, a docência é uma carreira chave para o futuro das outras profissões e deve se aperfeiçoar, tanto as competências tecnológicas e técnicas, como as pedagógicas e comportamentais.

De acordo com a pesquisa Profissão Docente, feita pelo Itaú Social e do Todos pela Educação, 69% dos professores consideram a formação continuada muito importante. Além disso, só 29% dos docentes acham que a formação inicial os preparou adequadamente para dar aula.

Então, investir em formação do docente e práticas pedagógicas se torna mais do que necessário. Assim, os educadores ficarão preparados para:

  • Ensinar através de aulas virtuais e o modelo de educação a distância;
  • Manter a atenção dos estudantes;
  • Melhorar a experiência de aprendizagem;
  • Usar metodologias ativas, como sala de aula invertida, gamificação, recursos audiovisuais, entre outros;
  • Utilizar tecnologias como inteligência artificial, realidade virtual e aumentada;
  • Fazer o planejamento de aula adequado ao EAD;
  • Realizar avaliações presenciais e a distância;
  • Acompanhar e monitorar os alunos online.

Como melhorar a formação docente e práticas pedagógicas

Dada a relevância da reinvenção e aprimoramento profissional dos educadores, é preciso saber como colocar em prática o processo de atualização da formação dos docentes e práticas pedagógicas.

Vamos apresentar passos importantes a seguir. Confira!

1. Construir uma boa comunicação

O diálogo é elemento fundamental na rotina dos professores, tanto para conversar com colegas, pais e alunos, quanto com gestores educacionais. Na questão do ensino presencial e ainda mais no EAD, a comunicação se destaca pela necessidade de transmitir o conhecimento da melhor forma possível, sendo atrativo e evitando ruídos no entendimento das aulas.

Saiba mais: Retenção de alunos: como a comunicação e as tecnologias facilitam esse processo

2. Desenvolver a escuta ativa

Além da comunicação ativa, os professores podem reforçar o vínculo com alunos e estimular a expressão de ideias e pensamentos dos estudantes a partir da escuta ativa. Essa é uma forma de facilitar os processos de aprendizagem, garantir a aproximação dos alunos, humanizar o ensino e aumentar o engajamento dos universitários principalmente no EAD.

3. Trabalhar as habilidades socioemocionais

Na adoção de uma nova formação docente e práticas pedagógicas, o professor da era digital deve desenvolver suas habilidades socioemocionais, promovendo a empatia e contribuindo para a diversidade e acessibilidade na instituição. 

Além disso, o educador deve ajudar os alunos acadêmicos no aprimoramento dessas competências, como capacidade interpretativa, trabalho em conjunto, capacidade de lidar com conflitos e frustrações, criação de senso de autoavaliação, desenvolvimento de autoconfiança, entre outros.

Leia também: Habilidades do século 21: entenda as competências socioemocionais dos universitários

4. Promover a interdisciplinaridade

Mesmo no EAD, os professores universitários deve ser capazes de navegar por outras disciplinas para contextualizar os assuntos, fazer pontes de ligação e gerar uma experiência de ensino mais completa, interessante e de fácil entendimento para os alunos. Assim, é possível expandir o horizonte e pensamento crítico dos estudantes.

5. Aproveitar os benefícios das tecnologias 

Muito mais do que se familiarizar com plataformas de ensino e vídeos para gravação do curso ou apresentação de aulas ao vivo, os docentes devem tirar proveito das tecnologias. 

Com as inovações a serviço da aprendizagem, como inteligência artificial, é possível unir a ciência e o conhecimento no conteúdo apresentado durante as aulas. Tal abordagem garante uma didática muito mais efetiva, ainda mais para os alunos nativos digitais que esperam receber um conteúdo capaz de atrair e reter a sua atenção.

Além disso, os docentes podem otimizar rotinas educacionais como acompanhamento de presenças, preenchimento de diários, envio de exercícios e correções, comunicação com alunos, entre outros, por intermédio de ferramentas digitais.

Leitura recomendada: Planejamento de aula: 6 dicas para professores se adaptarem ao EAD

6. Tornar-se um mediador da informação

Hoje, os professores devem ser muito mais do que disseminadores do conhecimento. É preciso se tornar um curador de conteúdo e mediador da informação. Assim, é possível formular um material completo da disciplina com pesquisa relevante e abrangente do conteúdo, organização dos arquivos e contextualização.

Sem contar que os educadores podem também indicar novas fontes e bibliografias para os estudantes consultarem.

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7. Utilizar metodologias ativas e ágeis

Quando o assunto é inovação na formação dos docentes e práticas pedagógicas, as metodologias ativas não podem ficar de fora. Já citado anteriormente, esse novo método de ensino tem o objetivo de garantir uma aprendizagem participativa, personalizada e autônoma. 

Além da sala de aula invertida, aprendizagem baseada em problemas, atividades em times, ensino por competências, estudos de casos e outras ações ajudam a melhorar o engajamento, formação e retenção do conhecimento por parte dos alunos.

Outra forma de deixar o aprendizado mais dinâmico é por meio de metodologias ágeis na educação. Essa prática auxilia o estudante a buscar informações e adquirir conhecimento prático a qualquer hora e em qualquer lugar, com aprendizagem interativa e guiada por suas preferências. A utilização de vídeos, feedbacks ou criação de canvas fazem parte desse método.

Como os livros digitais podem ajudar os professores

Para fortalecer a atuação e a capacitação dos professores, assim como apoiar a formação contínua dos docentes e práticas pedagógicas, os livros digitais são ótimos aliados. Isso porque inserem os educadores no centro das tecnologias, ajudam no planejamento de aula e são uma fonte de informação acessível e confiável para os alunos.

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