analfabetismo funcional é a dificuldade ou incapacidade de compreender e interpretar textos simples, ou fazer pequenos cálculos. Essa realidade no Brasil não é nenhuma novidade. O problema que começa nos primeiros anos de estudos não é bem resolvido e, muitas vezes, chega até ao ensino superior.

O Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), que avalia o nível de analfabetismo da população brasileira entre 15 e 64 anos, trouxe dados alarmantes.

Segundo a pesquisa mais recente, de 2018, 96% dos alunos que ingressaram ou concluíram o ensino superior foram considerados funcionalmente alfabetizados. No entanto, apenas 34% destes estudantes alcançaram o nível máximo de proficiência, sendo que 38% não dominam habilidades básicas de leitura e escrita.

Estes números mostram que ainda há muito o que ser feito para transformar essa realidade. Tanto por instituições de ensino quanto por professores e bibliotecários.

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O papel das universidades no combate ao analfabetismo funcional

Com o déficit educacional desde os primeiros anos de estudo, cabe às instituições de ensino superior ajudarem os alunos. Logo, devem proporcionar condições adequadas para melhorar as habilidades de leitura e escrita dos estudantes.

Neste contexto educacional, as bibliotecas universitárias têm um importante papel. Além do estímulo à leitura, os bibliotecários devem adotar práticas para facilitar o acesso dos estudantes ao conhecimento de forma rápida e eficiente.

Com isso, é possível fornecer fontes e itens de informação aos alunos para estimular os estudos e a pesquisa. Da mesma forma, os bibliotecários colaboram para melhorar a interpretação de texto.

É sempre importante frisar que os livros – físicos ou digitais – são instrumentos que auxiliam no combate ao analfabetismo funcional. Independentemente da faixa etária do aluno e do seu nível de escolaridade.

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Como as bibliotecas podem ajudar a enfrentar o analfabetismo funcional?

Para o bibliotecário implementar uma política de incentivo à leitura e combater o analfabetismo funcional na instituição de ensino, acompanhe 3 dicas:

1) Identificação dos alunos com dificuldades – Tanto professores quanto bibliotecários podem ajudar os estudantes com problemas. Ao coletar dados e informações sobre o desempenho dos alunos, os profissionais podem juntos desenvolver ações e técnicas para facilitar o aprendizado.

2) Materiais apropriados – A ideia aqui é sugerir assuntos que sejam do interesse e da necessidade do aluno. O bibliotecário deve, por exemplo, indicar livros que forneçam conhecimento e embasem as disciplinas do semestre. Além disso, o profissional pode propor materiais que se aprofundem nos temas estudados para realizar uma inserção no curso e na profissão.

3) Promover o acesso aos livros – Entre as competências do bibliotecário, está o fato de oferecer ao aluno a informação correta no momento oportuno. Por isso, é fundamental promover o acesso aos livros para que os estudantes com dificuldade consigam utilizar as obras como instrumento de aprendizagem.

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Como facilitar o acesso à informação com bibliotecas digitais

O acesso à informação de maneira fácil e ágil é uma das principais formas de combater o analfabetismo funcional nas instituições de ensino. E as bibliotecas são essenciais para melhorar o acesso ao conteúdo.

Para facilitar ainda mais este processo, a tecnologia é uma ótima aliada e, neste cenário, surgem as bibliotecas digitais. A Minha Biblioteca possibilita o acesso a um vasto repertório de informações com a praticidade de estar na palma da mão.

Ao democratizar a informação em instituições de ensino superior, a plataforma 100% online ajuda a fortalecer o processo na busca por conhecimento.

Com acervo de mais de 7 mil títulos acadêmicos, a Minha Biblioteca oferece diversas funcionalidades, como busca por palavra-chave, acesso em qualquer dispositivo móvel com internet, realce de cor, anotações nas páginas e muito mais.

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