Retrospectiva 2022: frases do ano

Finalizamos 2022 de forma muito especial, superando a marca de 50 entrevistas no Blog da Minha Biblioteca, com profissionais renomados em suas áreas de atuação no cenário educacional: reitores, gestores, docentes, bibliotecários, consultores e educadores que compartilharam suas visões, insights e apresentaram as tendências para a Educação.

Inovação, metodologias ativas, lifelong learning, melhores práticas, parcerias, o estudante como protagonista e o docente como líder foram algumas das abordagens dos convidados para os artigos editoriais, publicados semanalmente. Como forma de retrospectiva, listamos alguns highlights que representam essas ideias, para relembrar algumas das entrevistas feitas este ano. Boa leitura!

Como as IES devem se preparar para as avaliações do MEC?

“O processo de avaliação externa deve contemplar três etapas. A da pré-avaliação, que é composta por práticas e produção de evidências; a que ocorre durante a avaliação em si; e a última, que é a da pós-avaliação, que muitas pessoas desconsideram, mas que é importantíssima, pois são procedimentos que são segurança jurídica a IES.  Então, faço uma síntese em uma única frase: utilize o instrumento de avaliação como um instrumento de gestão, seja do curso ou da IES. Cada indicador deve ser transformado em objetivo e metas. Preencha, a partir dessas metas estabelecidas, para alcançar o conceito 5, uma checklist que contemple todas as potencialidades da IES ou curso que será avaliado. Produza as evidências necessárias. Outra coisa que precisamos considerar é que esse processo tem que ser coletivo, de toda a IES” Ivanete Oliveira – Procuradora Institucional do UniFOA (Centro Universitário de Volta Redonda) e Presidente da ANPI (Associação Nacional de Procuradores e Pesquisadores Institucionais das IES Privadas).

Para ler na íntegra acesse https://minhabiblioteca.com.br/blog/como-as-ies-devem-se-preparar-para-as-avaliacoes-do-mec/

Kroton: educação pautada na inovação e ensino de qualidade na volta às aulas

“A inovação é uma ferramenta motivadora na Educação e gerou um crescimento expressivo do ensino a distância. Como estávamos num momento pandêmico, que impedia a presencialidade, esta expansão superou as expectativas.  Um dado público é que o EAD, na graduação da Kroton, aumentou praticamente 40%, na nossa última captação, em 2021, em relação ao ano anterior, numa curva que tem sido ascendente, mesmo num menor percentual. Com o mercado de Pós-Graduação tem ocorrido algo semelhante”Rangel Barbosa – Vice-Presidente de Produtos da Cogna Educação.

Para ler na íntegra acesse  https://minhabiblioteca.com.br/blog/educacao-pautada-na-inovacao-e-ensino-de-qualidade-na-volta-as-aulas/

Mulheres na Educação: no topo das Universidades

“Temos um compromisso com a geração vindoura de construir uma sociedade mais respeitosa, diversa e tolerante. E esse caminho passa pela necessária igualdade de gênero, em todos os setores da sociedade. Estar neste lugar não apenas serve de inspiração para outras mulheres, como também me permite contribuir para a construção de políticas acadêmicas e políticas públicas, voltadas para uma maior inclusão das mulheres na Universidade e na sociedade” Sandra Regina Goulart Almeida – Reitora da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

“Na verdade, o aprendizado se dá na interação, no afeto e até no desconforto de se lançar ao que é desconhecido. É uma oportunidade de crescer como ser humano. Sinto um privilégio enorme por ter a oportunidade de aprender todos os dias. Na Educação Superior, ao mesmo tempo em que há iniciativas muito inovadoras de ensino, ainda há muita resistência à mudança também”Lucia Campos Pellanda – Reitora da UFCSPA (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre).

Para ler na íntegra acesse  https://minhabiblioteca.com.br/blog/mulheres-na-educacao-no-topo-das-universidades/

LGPD na prática: as adequações necessárias para a Segurança da Informação

“Escolas, universidades e instituições de ensino e pesquisa não ficam de fora e precisarão passar por regulações. Mas, vale destacar: para as instituições de ensino e pesquisa há exceções que devem ser consideradas. As ressalvas estão presentes no art. 4º, que esmiuça os casos em que a lei não se aplica no tratamento de dados pessoais. Para fins acadêmicos, o que vale é a hipótese dos art. 7º, IV e art. 11, II, c), que define que o tratamento de dados pessoais, com destaque para informações sensíveis, somente poderá ser realizado para estudos por órgão de pesquisa, mantendo, sempre que possível, o anonimato dos dados pessoais” – Patricia Peck Pinheiro – PhD. Advogada especialista em Direito Digital, sócia do Peck Advogados e Conselheira Titular do Conselho Nacional de Proteção de Dados (CNPD).

Para ler na íntegra acesse  https://minhabiblioteca.com.br/blog/lgpd-na-pratica/

Orientador e Influenciador Digital: a face do novo docente 

“A biblioteca digital é mais uma ferramenta no processo de aprendizagem. O estudante, de onde estiver, consegue consultar um livro no seu computador ou smartphone e, a partir do momento que as Universidades têm a opção do acervo digital, isso democratiza o ensino e permite que todos estejam com livros atualizados e com as melhores obras do mercado.  A biblioteca digital, sem dúvida, mostra-se fundamental na modalidade EAD e será uma impressionante realidade no Direito e demais carreiras” – Pedro Lenza – Mestre e Doutor pela USP, “Visiting Scholar” pela Boston College Law School, Professor, Advogado e Autor do “Best Seller” Direito Constitucional Esquematizado e coordenador da Coleção Esquematizado® (Saraiva Educação / Selo Saraiva Jur).

Para ler na íntegra acesse https://minhabiblioteca.com.br/blog/a-face-do-novo-docente/

Captação, Retenção e Evasão de estudantes: como driblar este cenário?

“A evasão de mais de um terço dos graduandos não pode seguir sendo um problema secundário na educação superior. Garantir a permanência dos estudantes precisa ser alvo de políticas públicas robustas, assim como o acesso. O setor particular tem se articulado para mitigar esse drama, mas resta saber até quando teremos fôlego para seguirmos sozinhos nessa batalha. O Brasil precisa de novos profissionais e isso é alavanca suficiente para estimular a busca pela formação profissional de nível superior. Se vislumbramos um futuro para o país, esse futuro passa indiscutivelmente pela valorização da educação em todos os níveis”Celso Niskier – Diretor-Presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).

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Resoluções CFB 240 e 246: melhores práticas na rotina dos bibliotecários

“As melhores práticas incluem sempre verificar a questão do custo/benefício dos acervos. O acervo físico requer mais cuidados e o custo é mais elevado, se comparado à biblioteca digital, tanto em espaço físico quanto ao valor comercial do livro. O usuário pode retirar somente um título no acervo físico. Na biblioteca digital, o acesso ao mesmo título acontece de forma simultânea. Não podemos esquecer jamais do valor histórico do acervo físico, já que as plataformas fornecem acesso às edições mais atualizadas” – Michele Marques Baptista – Coordenadora Administrativa do Sistema de Bibliotecas e Arquivo Central e professora no curso de Biblioteconomia da UCS (Universidade Caxias do SUL).

Para ler na íntegra acesse  https://minhabiblioteca.com.br/blog/resolucoes-cfb-240-246/

IES e os projetos para cuidar da saúde mental dos estudantes

“Em nossa experiência, as crises de ansiedade e os conflitos familiares foram as dificuldades mais apresentadas pelos universitários. Foi possível conhecer essas demandas devido aos atendimentos em urgência realizados na Assistência Psicopedagógica aos alunos da PUC Minas, oferecidos aos discentes de modo on-line, durante o período de distanciamento social e, também, recentemente no retorno ao regime presencial” Aline Aguiar Mendes – Docente da FAPSI (Faculdade de Psicologia) da PUC Minas.

“Hoje temos o setor de Psicopedagogia onde o universitário tem um canal para agendamento de assuntos relativos às dificuldades de ensino e aprendizado e inclui os desafios e experiências durante a transição do ensino remoto, híbrido e presencial” –Jailton de Souza – Professor, Psicólogo e Coordenador Psicopedagógico da FAMIG.

“Sem dúvida, a pandemia ampliou iniciativas dessa natureza, tornou evidente a necessidade de dar corpo a um projeto institucional de promoção e cuidado em saúde mental e, por outro lado, nos ensinou muito como formar e fortalecer redes em uma instituição tão capilarizada como a nossa”Ludmila Candida de Braga – Médica e Coordenadora de Saúde e Segurança do Trabalhador da UNESP e docente do Depto. de Saúde Pública da Faculdade de Medicina de Botucatu.

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As estratégias e desafios das IPES para ofertar o Ensino Técnico

“Se as IPES resolverem oferecer cursos técnicos no mesmo eixo tecnológico dos cursos superiores já implementados, otimizando a infraestrutura existente, o desafio será elaborar os Planos de Curso e selecionar professores que estejam capacitados para essa nova demanda. Esta adequação passa ainda por uma base essencial: a formação do corpo docente. É importante que seja composto por professores graduados na área do curso e com experiência profissional” – Almério Melquiades de Araújo – Coordenador da Unidade do Ensino Médio e Técnico do Cento Paula Souza.

 “Entende-se que as IPES precisam verificar a legislação e Diretrizes Nacionais Curriculares vigentes, perfil de corpo docente para EPT, infraestrutura mínima necessária para realização da EPT, metodologias e propostas pedagógicas, pois o próximo passo de quem faz um curso técnico é se especializar na área, numa graduação.  Este processo de preparação envolve estudar as possibilidades da oferta dos cursos técnicos e a transição do Ensino Médio para o Superior” Rafael Ferreira Alves – Coordenador do Ensino Superior de Graduação das Fatecs do Cento Paula Souza. 

Para ler na íntegra acesse https://minhabiblioteca.com.br/blog/estrategias-desafios-das-ipes/

‘Há uma questão cultural de investimento e valorização da profissão de docente no país’

“A gestão educacional da IES precisa ter um método/processo claro de curadoria para que as trilhas de aprendizagem atendam às necessidades dos estudantes, desde a seleção do perfil dos docentes, com competências para tal atividade, compreensão da metodologia escolhida, até a formação técnica para uso dos portais de conteúdo. Este processo deve passar por quatro dimensões: curadoria, pedagógica, tecnológica e de qualidade” – Daiana Rocha – Pedagoga, Mestre e Doutora, Gerente Acadêmica e de Conteúdo EAD da +A Educação.

“A nova geração de plataformas digitais reúne uma série de funcionalidades e soluções integradas que direcionam e otimizam os processos educacionais. A curadoria de conteúdos, a partir da integração de bibliotecas e laboratórios digitais e simuladores, garantem o aprofundamento do conteúdo numa experiência unificada aos demais objetos de aprendizagem” Marcos Ota – Doutor em Educação, Professor Pesquisador e Gerente de Design e Tecnologia Educacional na Cruzeiro do Sul Educacional. 

“Uma das premissas para o êxito de qualquer metodologia ativa de aprendizagem é que o estudante acesse o conteúdo previamente. Não há como resolver um problema, discutir um conceito, elaborar um projeto ou solucionar um caso se não houver um bom embasamento teórico. Isso pode ocorrer em aulas expositivas tradicionais, culturalmente muito bem aceitas, ou pelos conteúdos disponibilizados em um ambiente virtual de aprendizagem ou nas bibliotecas digitais” – Gustavo Hoffmann – Fellow Harvard University/ Laspau, Sócio e Consultor da vertical de consultorias da Plataforma A.

Para ler na íntegra acesse  https://minhabiblioteca.com.br/blog/ha-uma-questao-cultural-de-investimento-e-valorizacao-da-profissao-de-docente-no-pais/

*A opinião dos entrevistados não expressa, necessariamente, o posicionamento do Blog da Minha Biblioteca.

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