Assim como os demais setores da educação, o ensino superior no Brasil foi profundamente impactado pela pandemia do novo coronavírus. De um dia para o outro, as instituições de ensino precisaram se adaptar e oferecer condições para que os alunos seguissem seus estudos.
Até porque o isolamento social recomendado pelas autoridades de saúde e a consequente implementação do ensino remoto emergencial transformou o dia a dia de alunos, professores e de toda a comunidade acadêmica.
Neste sentido, o próprio Ministério da Educação autorizou a liberação das aulas online no ensino superior no Brasil até o fim do ano por meio de uma portaria.
Logo, ainda não há uma previsão clara e específica para a volta do modelo presencial no Brasil. Mas muito se fala sobre uma possível retomada desse tipo de aula, principalmente, seguindo exemplos que vêm de outros países.
Este artigo mostrará o que pode ser feito pelos gestores e como as instituições de ensino devem se preparar para a possível volta dos alunos às salas de aula.
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A reabertura gradual das atividades
Após a paralisação para frear a disseminação da covid-19, diversas atividades econômicas estão sendo retomadas gradualmente. Ainda há uma forte discussão se as aulas presenciais no ensino superior no Brasil também devem voltar, mas não existe nenhuma definição.
Assim, muitas instituições devem seguir com o modelo de ensino remoto emergencial adotado no início da pandemia.
Ao mesmo tempo, ainda há a questão do ensino híbrido, que deve ganhar força nos próximos anos. Isso porque o fato de mesclar estudo presencial com online é uma tendência do futuro da educação, já que boa parte dos alunos prefere manter as aulas presencialmente.
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O que as instituições de ensino superior no Brasil devem fazer?
As instituições de ensino superior no Brasil que desejarem voltar às aulas presenciais precisam seguir determinadas regras sanitárias e, além disso, alterar políticas pedagógicas para melhor acolher os alunos. Veja abaixo algumas dicas do que deve ser feito:
Infraestrutura: as instituições devem ter tapetes desinfetantes para higienizar os sapatos, temperatura aferida na entrada, álcool em gel disponível em todos os locais, higienização constante de superfícies, redução de turmas, reorganização do espaço físico e redução no uso de áreas fechadas.
Equipe: os colaboradores, professores e toda a comunidade acadêmica devem ser bem treinados para que as ações contra a disseminação do novo coronavírus sejam realizadas corretamente e de modo eficiente.
Cuidados básicos: manter o distanciamento mínimo de 1,5 metro, usar constantemente a máscara, lavar as mãos com frequência e evitar aglomerações são alguns dos cuidados básicos que devem fazer parte da rotina de todos.
Educacional: o distanciamento social e o consequente ensino remoto emergencial podem ter prejudicado o andamento da aprendizagem dos alunos. Por isso, é preciso que as instituições de ensino superior no Brasil também fiquem atentas a este fato.
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Cuidados para volta às aulas presenciais na questão educacional
A instituição de ensino que voltar a ter aulas presenciais deve ter um cuidado redobrado com os alunos e, para isso, é preciso desenvolver atividades, como:
Plano pedagógico: é necessário fazer adaptações ao plano pedagógico para acompanhar a evolução da aprendizagem dos alunos durante o período do ensino remoto online. Com isso, é possível adaptar o planejamento de aula conforme as necessidades identificadas nas turmas.
Aprendizagem: ao acompanhar o nível de aprendizagem, os gestores podem propor ações de nivelamento e revisão de conteúdos para quem tiver dúvidas em relação ao que foi apresentado durante as aulas online. Dessa forma, todos os alunos podem assimilar o máximo de conhecimento.
Impactos psicológicos: a questão da pandemia e do isolamento social impactou a todos. Por isso, é de suma importância que as instituições de ensino superior no Brasil ofereçam apoio psicológico para alunos, professores, colaboradores e todos os envolvidos no processo. Isso garante uma retomada eficiente às aulas presenciais.
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A importância das tecnologias educacionais durante e depois da pandemia
A pandemia do novo coronavírus mostrou que os investimentos em tecnologias educacionais são fundamentais para a continuação das atividades acadêmicas.
Ferramentas como a biblioteca digital se mostraram mais do que necessárias neste novo contexto vivenciado pela sociedade.
Ou seja, tanto para possibilitar uma educação a distância com qualidade durante a pandemia, como para se adequar ao ensino híbrido do futuro, é mais do que necessário seguir investindo em tecnologias na educação.
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