A educação é o instrumento mais importante para o desenvolvimento social e econômico de um país. Além disso, é responsável pela inclusão social de grupos menos favorecidos. Logo, uma educação inclusiva se torna cada vez mais necessária em todos os níveis de ensino, principalmente, no acadêmico.
Neste cenário, tanto professores quanto instituições de ensino precisam se adaptar para acolher os todos os tipos de alunos. Inclusive, aqueles portadores de deficiência, seja ela física ou intelectual.
De acordo o Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, o Brasil tinha 29.221 estudantes com deficiência matriculados no ensino superior em 2013.
No entanto, este número ainda é considerado pequeno. Isso porque o total de alunos especiais matriculados, no mesmo ano, na educação básica em todo o país era de 843.342 estudantes. O que mostra a defasagem na educação inclusiva no ensino superior.
Mas como atingir este nível de matrículas também no ambiente acadêmico? São muitos entraves a serem enfrentados.
Educação inclusiva no ensino superior
A educação inclusiva ainda é um marco recente na história do Brasil. O olhar de inclusão ganhou destaque com a promulgação da Constituição Federal de 1988 que garante: “a educação é um direito de todos e dever do Estado e da Família”. Assim, é obrigação garantir o acesso ao ambiente educacional de todas as pessoas, inclusive as com deficiências.
As instituições de ensino devem oferecer mais do que apenas a disponibilidade de vaga. É preciso que haja toda infraestrutura e acessibilidade pensadas e dedicadas para acolher o aluno especial.
A lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000, reforça esta exigência. Uma vez que estabelece normas básicas para promover a acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
Por isso, é necessária adaptação dos espaços educacionais, como salas de aula e laboratórios. Sem contar com a instalação de elevadores, rampas e outros requisitos. Também é importante prestar suporte aos alunos com necessidades especiais, por exemplo com ações de encaminhamento para clínicas de saúde.
Desafios dos professores e instituições na educação inclusiva
Um dos obstáculos para fomentar a educação inclusiva está na preparação do professor. Ao desenvolver o plano de aula, o docente precisa planejar, pensar e criar estratégias com ações inclusivas para os estudantes com deficiência. Até porque a adequação do plano de ensino é fundamental para atender os alunos.
Entre as ações que podem ser oferecidas, estão:
- Monitorias de reforço para os alunos;
- Atividades para nivelamento educacional;
- Cursos de apoio ao estudante;
Também é responsabilidade das instituições reconhecer e atender às necessidades individuais dos estudantes. Assim, é preciso elaborar currículos adaptados e estratégias pedagógicas únicas para adequar o ritmo de aprendizagem e incentivar a educação inclusiva.
Para atingir este objetivo e fornecer uma educação inclusiva de qualidade, é necessário um trabalho interdisciplinar. Ou seja, todos os agentes da comunidade acadêmica precisam estar alinhados para buscar a inclusão dos estudantes.
Dessa maneira, a instituição de ensino inclusiva precisa de profissionais mais próximos dos estudantes para que saibam como devem agir, como ensinar e como lidar com a diversidade.
A educação inclusiva não deve ser segregada. Mas deve sim fazer parte de um conjunto de ações para acolher a todos com respeito e dedicação.
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Tecnologia como aliada da educação inclusiva
A tecnologia na educação é uma importante ferramenta para o aprendizado de jovens e adultos no ensino superior. E favorece, também, a educação inclusiva. Seja por meio da realidade aumentada ou da inteligência artificial, a tecnologia já está presente na sala de aula.
Na questão da inclusão, não é diferente. Diversas plataformas surgiram para facilitar o acesso dos estudantes a informações e materiais em tempo real. Uma delas é a biblioteca online da Minha Biblioteca.
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- Entre outros recursos fáceis e intuitivos.
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