O analfabetismo funcional é um assunto complexo, mas não há como negar que ele existe na instituição de ensino superior. Por isso, é preciso discutir o tema para garantir melhores condições para os estudantes.
Realizado desde 2001, pela ONG Ação Educativa e o Instituto Paulo Montenegro, o Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf) é um estudo feito para medir os níveis de alfabetismo da população brasileira de 15 a 64 anos.
Segundo o Inaf, o alfabetismo é:
“A capacidade de compreender e utilizar a informação escrita e refletir sobre ela. Um contínuo que abrange desde o simples reconhecimento de elementos da linguagem escrita e dos números até operações cognitivas mais complexas. O que envolve a integração de informações textuais e dessas com os conhecimentos e as visões de mundo aportados pelo leitor.”
Analfabetismo funcional no ensino superior
Apesar da democratização do ensino nos últimos anos, os dados de 2018 da pesquisa mostram que ainda há muito a ser feito no Brasil. De acordo com o estudo, 29% da população do país pode ser considerada como analfabeta funcional e 71% dos brasileiros são funcionalmente alfabetizados.
E novamente, a escolaridade se mostra como o principal fator explicativo da condição do alfabetismo. Quanto mais anos de estudo, maior a proporção de funcionalmente alfabetizados.
No entanto, um dado chama a atenção. Em 2018, 4% dos estudantes que ingressaram no ensino superior eram considerados analfabetos funcionais.
Ou seja, mesmo sabendo ler e escrever algo simples, não tinham as competências necessárias. Tanto para satisfazer as demandas do seu dia a dia como para viabilizar o seu desenvolvimento pessoal e profissional.
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Como a instituição de ensino pode reverter o analfabetismo funcional
Diante deste cenário desafiador e apesar do problema parecer enraizado, cabe à instituição de ensino criar condições para ajudar os estudantes. Dessa maneira, os alunos terão a oportunidade de superar o analfabetismo funcional e conseguir desenvolver suas habilidades.
Para isso, é possível seguir 3 dicas. Confira agora o que você pode colocar em prática na sua instituição:
- Proporcionar uma estrutura pedagógica diferenciada: a instituição de ensino pode criar situações para que o aluno aplique seus conhecimentos de forma prática, verificando imediatamente como aquele conteúdo influenciou sua vida;
- Incentivar o hábito da leitura e da escrita: as bibliotecas podem ser espaços para ajudar a estimular a interpretação e o raciocínio por meio da leitura. Assim, com atividades lúdicas, é possível favorecer a troca de experiências ampliando os conhecimentos.
- Facilitar a compreensão textual: a instituição de ensino pode criar oficinas de interpretação de texto. Nelas, os professores atuarão como guias para auxiliar os alunos com dificuldades. Então, os docentes poderão decifrar os textos e ajudar a construir o significado dos materiais apresentados.
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Como a tecnologia pode ajudar a combater o analfabetismo funcional
A chamada Era Digital ou 4ª Revolução Industrial vem transformando vários setores da sociedade e a educação não fica de fora. A chegada da tecnologia tem beneficiado em vários aspectos o trabalho educacional e proporcionado grandes mudanças.
Ao optar por uma plataforma de livros digitais – como a Minha Biblioteca, por exemplo –, a instituição de ensino permitirá aos alunos diversas vantagens como:
- Acesso rápido a milhares de títulos acadêmicos;
- Fontes de conhecimento de diversas áreas como: direito, ciências sociais aplicadas, saúde e mais;
- Facilidade para os estudantes de graduação acessarem o acervo de qualquer lugar, desde que haja internet.
O uso de uma biblioteca online como a Minha Biblioteca ampliará o acesso dos estudantes a diversas opções de livros. Além disso, incentivar o hábito de leitura será importante para romper essas barreiras.
Afinal, a democratização da informação dentro das universidades é o ponto principal para ajudar a instituição de ensino no combate ao analfabetismo funcional.
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