Muito se fala sobre o futuro da biblioteconomia. Afinal, com a evolução da tecnologia, cresceu a preocupação sobre a função de bibliotecário. Inclusive, segundo dados do Fórum Econômico Mundial, aproximadamente sete milhões de empregos serão perdidos até 2021 devido às soluções tecnológicas.

No entanto, na mesma medida em que impacta as atividades, a tecnologia pode ser utilizada para transformar as profissões. Ou seja, o futuro da biblioteconomia está na capacidade dos profissionais se reinventarem de acordo com as novas habilidades e competências exigidas.

Portanto, só aqueles que veem o bibliotecário como um mero organizador de livros em estantes creem no fim da profissão. Fato é que a biblioteconomia é uma área rica, diversa e que proporciona inúmeros desafios para os profissionais.

Com isso, várias são as oportunidades que existem para quem quer aderir a este campo de trabalho.

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Onde está o futuro da biblioteconomia?

O bibliotecário, antes de tudo, é o profissional responsável pela curadoria do conteúdo – independentemente do meio em que ele esteja inserido.

Seja em livros impressos ou digitais, a informação sempre existirá. Caberá ao bibliotecário a função de organizá-la e encontrá-la de maneira rápida e eficiente.

A informação e o conteúdo em si seguem como os principais materiais para o trabalho do bibliotecário. E só são alterados os instrumentos pelos quais o profissional desenvolve as suas atividades.

Quais áreas precisam da intermediação do bibliotecário?

Com a rápida transformação proporcionada pela Era Digital, o futuro da biblioteconomia está em áreas, até então, pouco exploradas. Contudo, são setores que, com o passar do tempo, serão cada vez mais requisitados. Por exemplo:

1) Experiência do usuário: o bibliotecário tem que compreender o comportamento do usuário. Isto é, saber o que ele busca de livros, informação e conteúdo para, assim, indicar aplicações a serem desenvolvidas para facilitar essa pesquisa. Logo, o profissional não precisará programar, mas sim mostrar o caminho para que os desenvolvedores entendam este fluxo de demanda.

2) Combate às fake news: é necessário que os bibliotecários aprendam a validar a informação em ambientes seguros. Com a massiva popularização das chamadas notícias falsas, cabe ao profissional identificar a origem correta das informações.

3) Gestão da informação: os dados são o novo petróleo do século 21. A imensurável quantidade de informações disponíveis é um depósito vasto e sem fim. O bibliotecário tem aqui a oportunidade de organizar estes dados e gerar valor ao torná-los úteis.

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O futuro da biblioteconomia: a tecnologia como aliada

Assim como o surgimento da energia elétrica na virada do século 20, as novas tecnologias chegaram para transformar a vida na sociedade. Com o futuro da biblioteconomia, não foi diferente.

O surgimento de recursos e plataformas, como as bibliotecas digitais, foi fundamental para ajudar na expansão do conhecimento. Por isso, saber atuar em conformidade com essas soluções é um pré-requisito para entrar na área.

Até porque as bibliotecas físicas se mantêm importantes tanto em instituições de ensino, assim como em espaços públicos. Uma vez que oferecem oportunidades para os interessados buscarem informações e aprendizado.

Já as bibliotecas virtuais têm como missão tornar o acesso a estes materiais mais rápido e prático. Com a possibilidade de acessar obras em tempo real em qualquer lugar do mundo, as bibliotecas online ajudam na disseminação da informação para todos e também são importantes para o futuro da biblioteconomia.

Por esta razão, o bibliotecário do século 21 tem que estar antenado a todas as novidades que surgem, conhecendo ferramentas que auxiliem o seu trabalho.

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