A evasão no ensino superior é um dos principais problemas enfrentados pelas instituições de educação no Brasil. Muitos são os fatores que influenciam esta decisão do estudante. Mas a falta de preparo dos alunos, ainda durante os anos iniciais de formação, pode ser um dos principais motivos.
A 8ª edição do Mapa do Ensino Superior mostra que a evasão dos cursos presenciais do ensino superior no país atingiu 30,1% na rede privada e 18,5% na rede pública. O estudo foi publicado em 2018 pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp), com dados de pesquisa referentes a 2016.
Quando são considerados os cursos de educação a distância (EaD), o índice chegou a 36,6% na rede privada e 30,4% na pública.
Para diminuir os índices de evasão no ensino superior, as instituições precisam minimizar as lacunas trazidas pelos estudantes da formação na educação básica. Mas como atuar nesse sentido? A boa qualidade no ensino é uma das ferramentas para evitar a evasão no ensino superior.
Dicas para melhorar a qualidade do ensino
Para superar os desafios atuais de evasão e preparar melhor os alunos, sua instituição de ensino deve começar a atuar o quanto antes. Por isso, confira dicas valiosas para ajudar a manter os estudantes em sala de aula.
1) Criação de grupos de apoio ao estudante
A instituição pode criar cursos de nivelamento, reforço acadêmico ou reformulação de matrizes curriculares. Até porque muitos alunos chegam ao ensino superior com defasagens de aprendizado.
Ao sugerir a criação de grupos para nivelar os conhecimentos da turma, a instituição trabalhará na causa do problema. O que fortalece a relação do aluno com o estabelecimento e diminui assim a chance de evasão.
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2) Invista em professores preparados
Ter um corpo docente estruturado é importante para evitar a evasão no ensino superior. Contar com professores capacitados ajuda na motivação e aprendizagem dos alunos. Além de criar uma relação de proximidade com os alunos, este clima de bem-estar é fundamental para manter o estudante na instituição.
3) Orientação vocacional
Alguns estudantes optam por uma carreira sem saber se realmente querem aquela profissão para o restante da vida. Alocar professores mais experientes para os primeiros anos dos cursos ajudará os alunos a entenderem o mercado de trabalho e decidirem se querem seguir com o curso. Ou se é melhor trocar de área.
Com o auxílio da instituição de ensino neste caso, o aluno se sentirá amparado e poderá mudar de curso, mas seguir no estabelecimento. O que ajuda na retenção dos alunos na instituição.
4) Flexibilização do currículo
A base teórica é importante, mas os alunos querem cada vez mais ver como funciona o aprendizado na prática. Isso sem falar em como as tecnologias podem impactar uma carreira.
Então, é necessário ficar de olho na grade curricular e apresentar mudanças de forma contínua. Isso serve tanto para modificações na metodologia, com diferentes modelos de aprendizado, como na base tecnológica, no desenvolvimento das disciplinas e nas aulas práticas.
Todos esses aspectos ajudam a combater a frustração do aluno. Portanto, pode ser uma boa opção colocar disciplinas ligadas à carreira já nos primeiros anos. Com isso, aumentam as chances de cativar o aluno desde cedo e evitar a evasão no ensino superior.
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5) Novos tempos
Além de todos os cenários apresentados, a instituição de ensino também deve estimular o empreendedorismo e a inovação. Afinal, o mercado atual pede essas competências dos futuros profissionais, seja para atuarem em uma empresa ou abrirem o seu próprio negócio.
Inclusive, os estudantes precisam adquirir autonomia de pensamento e de ação. Uma vez que as empresas cobram que os ingressantes no mercado de trabalho sejam cada vez mais preparados para atuar de forma proativa.
Como usar a tecnologia para superar a evasão no ensino superior
Ao estimular o uso da tecnologia, as instituições de ensino facilitam o dia a dia do aluno e, assim, ajudam a mantê-lo estudando. Com o avanço tecnológico proporcionado pela Era Digital, ações que antes eram demoradas ganharam mais agilidade.
O ato de ir à biblioteca, por exemplo, para pegar um livro emprestado, ganhou novas conotações com a chegada da biblioteca digital. Agora o aluno não precisa se deslocar até o espaço físico para ter acesso à bibliografia sugerida pelo professor.
Com a Minha Biblioteca, o estudante tem tudo na palma da mão. Afinal, basta o aluno ter acesso à internet em qualquer dispositivo eletrônico. Assim, ele terá à disposição livros acadêmicos de várias áreas do conhecimento.
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