Provavelmente, você já conhece as cinco leis da biblioteconomia, criadas pelo pensador indiano Shiyali Ramamritam, em 1931. Porém, muitas coisas mudaram de lá para cá e associar essas leis ao contexto da indústria 4.0 pode nos ajudar a entender que, mesmo com tantas mudanças, a biblioteconomia continua sendo fundamental para o ensino superior.
Neste texto, vamos falar um pouco sobre cada uma das leis da biblioteconomia e sua relação com a indústria 4.0. Confira!
1. Os livros são para serem usados
De acordo com a primeira lei de Ranganathan, os livros são apenas os meios para se alcançar o conhecimento. Isso significa que foram feitos para serem usados como instrumento.
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No âmbito da biblioteconomia, a organização dos livros por temas é muito mais efetiva. Quando contextualizamos a indústria 4.0, tecnologias como big data e inteligência artificial facilitam ainda mais essa catalogação, além de permitirem o fácil acesso às fontes de conhecimento.
2. Todo livro tem o seu leitor
A segunda lei da biblioteconomia reforça a ideia de que cada livro atende a uma necessidade específica do leitor. Assim, o leitor que busca suprir uma necessidade pode encontrar diversos livros em sequência que servem para a situação, tornando a experiência muito mais rica. Aplicado ao contexto da indústria 4.0, isso resulta em um trabalho que otimiza o tempo do leitor ao buscar resolver um problema, encontrando com mais facilidade o livro que o ajude.
3. Todo leitor tem o seu livro
A terceira lei da biblioteconomia mostra que o foco sempre deve ser o leitor e sua boa experiência. Conhecer os usuários da biblioteca é muito importante para que o bibliotecário desempenhe sua função com mais eficiência.
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Na indústria 4.0, a jornada do leitor pode ser acompanhada por meio de um CRM (do inglês, Customer Relationship Management, ou Gestão de Relacionamento com o Cliente, em português), que armazena dados e mostra as preferências e o histórico de ações dos usuários.
4. Poupe o tempo do leitor
Podemos comparar o leitor com um consumidor, pois ambos estão cada vez mais exigentes e ansiosos, principalmente os millennials, que também são chamados de geração Y. Nesse aspecto, ressaltamos a quarta lei da biblioteconomia, que preza pela organização, arrumação e catalogação dos livros, tornando a busca fácil, rápida e prática.
5. Uma biblioteca é um organismo em crescimento
A última lei de Ranganathan nos mostra que nada deve ser permanente e tudo deve ser adaptado para facilitar a vida do usuário. Portanto, é importante que o bibliotecário esteja sempre atento aos assuntos mais buscados, aos elogios e reclamações e até à inclusão de novas categorias e subcategorias.
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Do mesmo modo, a indústria 4.0 também exige que tanto os profissionais quanto as instituições de ensino superior estejam sempre de olho nas tendências, na evolução das tecnologias do setor e às novas necessidades de seus leitores, para oferecer um ambiente de estudos adequado e que facilite o acesso ao conhecimento.
Biblioteca digital é uma grande tendência na indústria 4.0
O valor de uma biblioteca física é inestimável. Ao complementá-la com a biblioteca online, cria-se outros meios para estimular a leitura e aproximar os alunos.
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