O “Manual de medicina de emergência” é considerado um dos principais livros sobre o tema na literatura médica brasileira. A área de medicina de emergência ainda é pouco conhecida pelos estudantes dos cursos de medicina, principalmente para quem está no início da graduação.
Reconhecida como especialidade médica apenas em 2015, a medicina de emergência abrange o diagnóstico e o tratamento de qualquer paciente que necessite cuidados diante de uma situação imprevista.
A especialidade tem o intuito de limitar a morbidade e a mortalidade de pacientes por meio de um atendimento inicial rápido e adequado.
Conheça mais sobre a medicina de emergência
Importante área de atuação para os médicos recém-formados, a medicina de emergência é o setor responsável por atender pacientes com acometimentos, doenças e lesões que, em geral, não têm diagnóstico prévio e que precisam de atendimento médico imediato.
Ao falar sobre medicina de emergência é preciso citar a diferença entre dois conceitos: urgência e emergência:
Urgência: a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata.
Emergência: constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico imediato.
Por isso, é importante que os profissionais desta área leiam o livro Manual de Medicina de Emergência.
Áreas de atuação da medicina de emergência
Os profissionais que atuam na área de medicina de emergência podem atuar em diversos locais, como: hospitais, instalações de cuidados urgentes, unidades de observação médica, serviços de resposta rápida de emergência e até locais de telemedicina.
No dia a dia, o médico que atua com medicina de emergência tem como principais competências:
– Reconhecer as afecções agudas de pacientes atendidos em Unidades de Pronto Atendimento e Emergências Hospitalares, bem como pelo atendimento Pré-Hospitalar, e implementar os respectivos protocolos;
– Estabelecer linhas de atendimento/cuidado em Urgência e Emergência;
– Auxiliar no atendimento a pacientes com necessidades específicas;
– Demonstrar capacidade de gerenciamento dos processos administrativos relacionados a todas as instâncias de atendimento a Urgência e Emergência (gestão de custos, alocação de recursos humanos, fluxos, etc).
Assim como as demais especialidades médicas, o mercado de trabalho é muito amplo para quem opta por esta carreira.
No entanto, de acordo com o estudo Demografia Médica de 2018, realizado pelo Conselho Federal de Medicina, apenas 0,2% dos médicos cursavam residência médica em Medicina de Emergência no Brasil.
“Manual de medicina de emergência”: saiba mais sobre o livro
O livro “Manual de medicina de emergência”, dos autores Irineu Tadeu Velasco, Rodrigo Antonio Brandão Neto, Heraldo Possolo de Souza, Lucas Oliveira Marino, Julio Flávio Meirelles Marchini e Júlio César Garcia de Alencar, é um dos mais recomendados da categoria. Abrangente, ele facilita o estudo do tema para quem busca se tornar especialista na área.
Para conseguir a titulação como médico emergencista é preciso fazer um programa de residência médica credenciado pelo Ministério da Educação (MEC) ou a prova de títulos pela Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE).
Com os conhecimentos básicos da área, o livro “Manual de medicina de emergência” está organizado na forma de perguntas e respostas, focando de modo conciso em quadro clínico, diagnóstico diferencial, exames complementares, manejo do paciente e tratamento.
A obra contempla também as mais recentes evidências e diretrizes nacionais e internacionais e é indispensável para todos os médicos e profissionais que atuam no departamento de emergência.
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