A educação 4.0 vem sendo discutida desde que a chamada 4ª Revolução Industrial começou a reestruturar toda a sociedade. O avanço tecnológico, cada vez mais acelerado, trouxe profundas transformações para a economia, para o mercado produtivo e de trabalho e, claro, para a educação.
Nesse contexto, essas inovações trouxeram uma infinidade de recursos tecnológicos que surgem e são aprimorados em velocidade progressiva. E, por mais que essas ferramentas já estejam, de um modo ou de outro, incorporadas ao cotidiano dos estudantes, cabe aos docentes de ensino superior os papéis de motivadores e promotores do uso dessas facilidades.
Mas como o ensino superior participa ativamente do processo transformador promovido pela educação 4.0? Na sequência, falaremos do papel dos agentes da educação no contexto da 4ª Revolução Industrial e como utilizar essas transformações a favor da instituição de ensino e dos alunos. Acompanhe!
Mais eficiência em sala de aula
As tecnologias atuais exercem um papel que tende a customizar o aprendizado, o que permite a potencialização e facilitação do ensino. Mas como? Com o acesso à informação ampliado, os alunos podem se guiar mais pelos próprios interesses e, desse modo, atuarem com mais autonomia em relação a modelos de ensino passados.
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Nesse sentido, os professores também podem se valer de recursos digitais que permitem um melhor monitoramento do processo de ensino e de aprendizado. Logo, avaliar o progresso individual e coletivo das suas turmas e detectar pontos para melhorias será mais fácil, o que, naturalmente, gerará mais eficiência em sala de aula.
Aprendizado potencializado
O mercado e realidade contemporânea estão diretamente associados a conceitos como criar, colaborar, compartilhar e pesquisar. Mas o que isso significa? Que as salas de aula não podem mais, de modo algum, se restringirem à mera replicação de conteúdos e deverão se tornar, mais do que nunca, ambientes que estimulam o desenvolvimento de competências e troca de experiências colaborativas.
O aprendizado multidisciplinar também ganha uma forma crescente. A integração de conceitos de diferentes esferas de conhecimento é um fator fundamental para a promoção de ações de impacto que solucionam problemas e criam soluções.
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Aos profissionais da educação cabe, portanto, o ato de criar situações problemas e convidar os alunos a propor soluções de acordo com os conhecimentos adquiridos ao longo da graduação. Além disso, estimular a discussão de ideias entre os alunos e incentivá-los a avaliar criticamente seus próprios resultados é fundamental.
A dica de ouro é aderir ao conceito “learning by doing”, que em tradução livre significa “aprender fazendo”. Ou seja: os novos formatos e abordagens da educação devem seguir o perfil dos chamados nativos digitais, que valorizam e se sobressaem quando estimulados a aprender a partir de suas próprias vivências e experiências.
A educação 4.0 e a Minha Biblioteca
A Minha Biblioteca é uma plataforma de livros que disponibiliza milhares de obras acadêmicas para alunos e corpo docente em uma biblioteca digital. O acesso é ágil e facilitado e, com essa ferramenta, os alunos têm a possibilidade de estudar a qualquer hora e de onde estiverem.
A educação 4.0 está apenas começando e não há tempo a perder. Nas palavras de Rogério Boros, gerente de novos negócios da Microsoft na América Latina: “(…) a missão da tecnologia não é substituir, mas empoderar as pessoas para que elas alcancem – ou seja, a educação tem que permitir a cada um encontrar o seu caminho.”
Logo, é somente reestruturando e aprimorando a educação que os estudantes de hoje se tornarão agentes autônomos e preparados para impactar positivamente o mercado de trabalho e as profissões que assumirão nele.
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