Em dezembro de 2018, o Ministério da Educação (MEC) publicou a Portaria nº 1.428, que ampliou a carga horária das aulas a distância em cursos presenciais. Esta medida pode ser considerada como uma das impulsionadoras do chamado ensino híbrido no Brasil.

Oficialmente, existem apenas duas modalidades de ensino superior no país: presencial e a distância. No entanto, na prática, algumas instituições já oferecem o ensino híbrido aos alunos.

Este novo tipo de educação nada mais é do que a convergência dos dois modelos de aprendizagem existentes: o presencial e o online.

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O que diz a Portaria do MEC?

De acordo com as novas regras, quase todos os cursos presenciais podem ampliar a oferta da carga horária de disciplinas online, passando de 20% para até 40%. As exceções são as áreas de saúde e engenharia.

As instituições que aderiram a esta modalidade deverão realizar todas as atividades pedagógicas do curso na sede ou em um dos campus.

Outras medidas que devem ser adotadas pela instituição são:

  • Informar quais serão as disciplinas oferecidas a distância;
  • Deixar o modelo claro no momento do processo seletivo.

Como funciona o ensino híbrido na prática?

Mas apenas oferecer mais disciplinas online em cursos presenciais não significa dizer que a instituição de ensino realiza o ensino híbrido. Pelo contrário.

O ensino híbrido é configurado pela integração entre as atividades online e as praticadas em sala de aula.

É necessário que haja uma continuidade entre o que é proposto no ambiente virtual de aprendizagem e os momentos em sala de aula.

Benefícios do ensino híbrido para alunos e professores

Uma das conquistas oferecidas pelo ensino híbrido é que esta metodologia permite que o estudante aprenda no seu tempo e ritmo. A ideia é que o conhecimento adquirido via online seja aplicado em sala de aula.

Assim, o aluno passa a ser visto como protagonista do processo de aprendizagem. Por isso, a aula no ensino híbrido não pode ser mais no método tradicional.

É preciso um cuidado especial com a roteirização das aulas, pois é necessário que haja um gancho entre o que é apresentado no online e no presencial.

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Boas práticas para o ensino híbrido e tecnologia como aliada

O ensino híbrido já ganha espaço em instituições pelo mundo a fora e algumas iniciativas podem ser úteis para os professores que irão atuar neste sistema.

Já é possível, por exemplo, um professor fazer uma aula por videoconferência com centenas de alunos conectados. Como a atividade é ao vivo, há a oportunidade da troca de interação em tempo real entre estudantes e docentes.

Utilizar outros recursos, como gamificação e realidade aumentada, é uma tendência em alta e faz parte da construção do conhecimento. Afinal, o uso destas tecnologias colabora com os processos de ensino-aprendizagem.

Lembrando que, para que tudo isso aconteça a tecnologia deve andar sempre junto, já que para ter aulas online o aluno e professor deverão ter uma boa conexão de internet.

O que se vê é um melhor engajamento dos alunos e uma ampliação do desempenho acadêmico. Cada vez mais conectados, os alunos encontram no ensino híbrido a motivação para seguir nos estudos.

Minha Biblioteca como aliada do novo modelo de ensino

Plataforma digital com mais de 7 mil títulos, a Minha Biblioteca é uma biblioteca digital que oferece diversas funcionalidades e ajuda o aluno e o professor inseridos no contexto do ensino híbrido.

Com a facilidade de disponibilizar o conteúdo na palma da mão, a Minha Biblioteca tem diversas vantagens, como:

  • Auxílio na elaboração do plano de aula;
  • Vasto material para indicação de leitura e pesquisa para os alunos;
  • Facilidade e praticidade de acesso;
  • Pesquisa por palavra-chave para encontrar e recomendar conteúdos.

Se a sua instituição de ensino ainda não conta com a Minha Biblioteca, solicite uma trial e veja na prática como a ferramenta pode ser útil em sala de aula.

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