O universo (ou multiverso?) sempre foi tema para o imaginário do ser humano. As estrelas são feitas de quê? Será que existe vida extraterrestre? E o que tem por trás de uma biblioteca – física ou digital? Entenda agora!

De acordo com Borges, um dos maiores autores da história literária, o universo poderia ser compreendido ao entrar em uma biblioteca. Para ele, cada livro, prateleira, corredor e plaquinhas de identificação, compunham uma representação peculiar daquilo que nossa visão captura quando o céu está recheado de luzes estelares. 

“Sempre imaginei o paraíso como um tipo de biblioteca” 

Quando visitamos uma biblioteca nem imaginamos que por trás de cada livro há uma série de serviços e pessoas fundamentais para que a nossa experiência possa acontecer da melhor forma possível.

Os usuários (e consequentemente a pessoa leitora) são estudados, observados e ouvidos diariamente para descobrir a melhor forma de atendê-los. Assim, é possível levá-los para encontrar o livro que precisam e torná-los construtores ativos desse paraíso chamado biblioteca. Esses estudos trazem um conhecimento mais apurado sobre todos os elementos presentes nas bibliotecas físicas e digitais

Portanto, conhecer, observar, ouvir são ações norteadoras para transformar esses espaços. Assim, o engajamento acontece de maneira orgânica, com atendimento mais individualizado, transformando a experiência do usuário em algo muito melhor. 

Dessa forma, que tal ampliarmos o tema do estudo do usuário para experiência do usuário (UX)?

A experiência do usuário (UX)

A experiência do usuário visa proporcionar a melhor interação das pessoas com um produto ou serviço e agregar valor. Marcando, assim, o cliente de uma maneira única. Devemos ter em mente que uma experiência positiva vem por meio de processos de interação que são simples, objetivos, eficientes e agradáveis para quem precisa contratar um serviço ou comprar um produto.

Portanto, a biblioteca, seja ela física ou digital, pode proporcionar a melhoria da experiência de cada pessoa com apenas alguns passos. Confira a seguir!

  • Realizar estudo do usuário constantemente;
  • Analisar o que já existe de bom na biblioteca;
  • Entender quais são os processos mais assertivos e os que não atendem bem a demanda da comunidade;
  • Realizar brainstorming com a equipe;
  • Coletar sugestões.

Vale notar que a experiência do usuário abrange o que de mais complexo possa existir, pois UX está estruturada em pilares de Usabilidade, Utilidade, Acessibilidade, Equidade, Funcionalidade e Estética

Se para a Borges o universo pode ser aprendido quando entramos em uma biblioteca, quanto melhor a experiência do usuário, melhor será o nosso aprendizado sobre o infinito.

Descubra no próximo artigo como cada um dos pilares de UX pode impulsionar o engajamento do usuário com a biblioteca. 

* Artigo escrito por:

Adriano Girelli, graduado em Filosofia, pós-graduado em Ciência da Informação, com especializações nas áreas de UX Design e Produtos Digitais. Autor de um livro de poesia. Analista de Produto na Minha Biblioteca.

Denise Camacho, bibliotecária de Customer Success (CS) na Minha Biblioteca, Pós-graduada em Planejamento e Gerenciamento de Sistemas de Informação. Possui 12 anos de experiência, oito anos atuando na gestão de bibliotecas na Educação Superior e pesquisa acadêmica. Estudante de User Experience (UX), Comunicação e Marketing. 

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