Há dois anos, quando o Ensino Remoto se tornou uma necessidade, por conta da pandemia, as IES (Instituição de Educação Superior) se depararam com inúmeros desafios nunca vivenciados. Gestores e docentes precisaram adotar estratégias emergenciais, para que o aprendizado pudesse chegar a milhões de estudantes. Estes, por sua vez, tiveram que se adaptar a uma nova forma de estudar, com aulas 100% on-line.
No início deste processo exigiu-se entender o que e como fazer, numa perspectiva que foi mudando ao se descobrir todas as possibilidades do uso do ambiente digital, que já era tendência de inovação. A familiaridade com as ferramentas tecnológicas motivou se repensar em conteúdos e técnicas de ensino-aprendizagem, para suprir as demandas dos estudantes que estavam do outro lado da tela.
Esta abordagem educativa, com o uso mais amplo da tecnologia, exigiu não apenas adaptabilidade, mas abriu espaço para novas metodologias, marcadas por três importantes pilares: Engajamento, Interação e Experiência do usuário. É neste cenário que a Minha Biblioteca ganhou maior visibilidade ao ser inserida como uma solução, aplicável e essencial para as IES, por ser a mais completa plataforma de conteúdo digital acadêmico do Brasil.
“A aquisição da Minha Biblioteca trouxe uma forma inovadora de pesquisa e aprendizado e foi a salvadora, da mediação à disseminação do conhecimento, quando nos vimos sem as aulas presenciais. Já tínhamos a assinatura antes da pandemia, mas nunca essa plataforma foi tão necessária”, destaca Sara Margarete Lopes da Silva, bibliotecária da UNIRON (U,,,,,nião das Escolas Superiores de Rondônia).
Presencial e on-line juntos
Agora se vive uma nova etapa de transição: navegar entre o remoto e o presencial, no modelo de Ensino Híbrido ou Blended Learning, que se tornou uma das maiores tendências atuais da Educação. A proposta é unir o que há de melhor em cada um destes ambientes, para proporcionar uma nova experiência acadêmica.
Não é apenas mais uma mudança na forma de ensinar, mas um outro modo de avaliação, seja presencial ou a distância, para permitir um contínuo acompanhamento do processo de aprendizagem e seus resultados. Na prática, se integra a Educação à Tecnologia que, apesar de já fazer parte da vida do estudante, passa a ocupar um novo lugar no seu dia a dia.
Porém, o desafio do Ensino Híbrido não se resume apenas a dar acesso às novas ferramentas tecnológicas. Esta modalidade estimula a adoção de estratégias de ensino-aprendizado, para engajar professores e estudantes e despertar um comprometimento de ambos, mesmo à distância, impactando o docente, na aplicação de metodologias eficazes na transmissão de conteúdos, e os discentes na captação e retenção deste conhecimento.
O modelo também requer um Plano Pedagógico mais aprimorado para se obter resultados favoráveis no aprendizado e em equilíbrio na gestão de conteúdos. Neste contexto, o docente assume o papel de mentor, que orienta e guia na busca pelo conhecimento. Com uma menor carga de aulas expositivas presenciais, se torna capaz de dar uma atenção mais individualizada, de acordo com as carências de cada estudante, e acompanha com mais proximidade sua evolução.
Assim, professor e estudante criam uma outra dinâmica, em relação ao ensino tradicional, possibilitando um maior engajamento com os recursos tecnológicos que já tinham sua relevância no ensino apenas presencial.
“Um dos meus alunos, super sem tempo, conseguiu estudar e ter aprovação ao utilizar o recurso de leitura de texto em voz alta da Minha Biblioteca ao dirigir, em suas idas e vindas do trabalho”, conta Eliethe Xavier de Albuquerque, Professora, Coordenadora das Unidades da Biblioteca Universitária e Diretora da Unidade em São Paulo, da UNASP (Centro Universitário Adventista de São Paulo).
Motivação e autonomia
Um dos cuidados no Ensino Híbrido é manter a motivação dos estudantes, quando estão no presencial. É neste momento que as ferramentas tecnológicas, estrategicamente usadas em sala de aula, podem ser um elo importante nesta nova linguagem. Por isso, o ideal é que, no retorno às salas de aulas físicas, se mantenha a dinâmica das metodologias on-line, para não se correr o risco de uma didática ultrapassada, que desestimule a turma e traga prejuízos para a qualidade do aprendizado.
Ao optar pelo modelo híbrido, a instituição cria, portanto, a possibilidade do chamado “caminho do meio”, na transmissão do conhecimento, e passa a ter a capacidade de se ajustar à velocidade de aprendizagem de cada indivíduo, um recurso que, nas aulas presenciais, muitas vezes não é possível.
Há, ainda, outras vantagens que merecerem ser avaliadas.
- Ganho de tempo e mais interação: no presencial os estudantes interagem mais ao tratarem das temáticas de estudo em discussões em grupo. Em casa, têm maior flexibilidade de horários para estudarem, como não precisam se locomover até a universidade.
- Mais liberdade no aprendizado e maior acesso a ferramentas tecnológicas: uma nova rotina de estudos possibilita aprimorar a disciplina, com o autogerenciamento de suas atividades, e conquistar um aumento de produtividade, no contato, organização e retenção dos conteúdos.
- Autonomia nos estudos e estímulo ao pensamento crítico: o estudante passa a pensar criticamente, ao ter mais liberdade para acessar conteúdos diversificados e de seu interesse, que complementam a bibliografia básica do seu curso. Ainda podem compor sua própria biblioteca para os estudos e prática profissional.
Estas características do Ensino Híbrido proporcionam ao discente a oportunidade para tomar certas decisões ao estudar, criando seus próprios métodos para absorver o conhecimento que está sendo transmitido – tanto on-line como no presencial – e para que possa organizar suas tarefas diárias e absorver melhor todos os ensinamentos, numa otimização do aprendizado.
“A Minha Biblioteca é uma plataforma digital segura que, de fato, entrega acesso externo aos seus usuários, com qualidade na usabilidade e acessibilidade de suas ferramentas. Nosso acervo digital tem sido reconhecido e procurado. E isso é excelência para nós que compomos a instituição”, reconhece a bibliotecária Yale Simone Oliveira Henriques Veras de Araújo, da FPS (Faculdade Pernambucana de Saúde).
Metodologias e recursos
Para o professor, o desafio é constante – no presencial e on-line – para estimular o estudante a não perder o interesse pela leitura, pesquisa e participar das aulas com comprometimento, adotando várias técnicas de ensino. Uma delas é a Sala Invertida, quando se estuda a teoria de uma disciplina fora da sala de aula, no ambiente virtual, e se organiza as discussões, dinâmicas de grupo e outras atividades no ambiente físico. A proposta é que, a partir do momento que o aluno já tenha tido contato anterior com a matéria, em casa, seu desempenho será potencializado no grupo.
“A Minha Biblioteca oferece recursos e serviços esperados por estudantes e professores, extremamente funcionais, além de uma bibliografia que alcança a maior parte dos títulos desejados pelos docentes para composição de suas bibliografias de curso. Oriento meus alunos a utilizarem o Bloco de Notas e Cartões de Estudo, principalmente para preparo de seminários e fichamentos, muito necessários na minha disciplina. Também utilizo muito os recursos da plataforma, para aplicar a metodologia Sala de Aula Invertida”, detalha Eliethe Xavier de Albuquerque, da UNASP.
Independentemente do modelo adotado pela IES, híbrido ou não, uma das principais demandas nas metodologias atuais de ensino-aprendizagem é a formação de alunos-cidadãos para a vida, orientando o desenvolvimento de competências que ultrapassem os saberes tradicionais.
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