A pandemia surpreendeu o mundo e fez todas as áreas do conhecimento se mobilizarem. E o ensino remoto foi inserido neste cenário, não apenas como um atalho neste delicado caminho, mas para dar um norte a milhões de estudantes e professores.
Se o isolamento parecia ser passageiro, isso não aconteceu e exigiu mais adaptações do que as previstas, ultrapassando qualquer expectativa. E reinventar-se passou a ser uma palavra de ordem para as instituições de ensino, em todo o país. Do nível básico ao superior, foi preciso se “aliar” à tecnologia para superar as barreiras de ensino e aprendizado remoto.
Porém, o que fez a diferença neste momento atípico é o fato de muitas instituições já estarem se preparando para este caminho sem volta, de adotar as ferramentas tecnológicas e bibliotecas digitais como aliadas na rotina de gestores, estudantes e docentes.
Na prática, consolidaram sua estratégia, mesmo antes de qualquer imprevisto. Elas se anteciparam em investir em áreas e questões que já sinalizavam a própria mudança cultural dos estudantes, frente às novas tecnologias, e a aposta em opções eficazes de aprendizagem, que pudessem atender às atuais necessidades do mercado.
Este olhar atento às tendências e demandas dos diferentes públicos-alvo, fez com que algumas Instituições de Ensino Superior (IES) tivessem maior flexibilidade e se adaptassem de forma mais ágil às limitações da pandemia, como o Grupo AFYA, por exemplo.
O que mudou no último ano nas IES?
Com certeza, incorporar a tecnologia como recurso pedagógico e transformador nas práticas educativas, facilitando o ensino remoto, ganhou um novo peso em 2020 e este é o foco principal do webinar Educação 4.0 – A Experiência da AFYA com a Minha Biblioteca, que acontecerá no próximo dia 11 de agosto, às 17h (horário de Brasília).
Promovido pela Minha Biblioteca, o webinar contará com a participação de três importantes profissionais do Grupo AFYA, o maior em faculdades de medicina do país, com operação presencial em 11 estados, com 14 faculdades e 7 Centros Universitários, e que também oferece graduações em Gestão, Odontologia, Direito, Engenharias, Enfermagem, Psicologia, Ciências Contábeis, entre outras áreas.
Para Marcelo Silva, Gerente Nacional de Tecnologias Educacionais, o primeiro desafio, em março do ano passado, quando a pandemia começou, foi olhar para ‘dentro de casa’ e revisar o modelo de ensino. Afinal, o grupo mobiliza cerca de 50 mil alunos.
“Este momento foi uma mudança de chave para o ensino sair da aula presencial, com as unidades físicas fechadas, e ingressar nas plataformas digitais. Foi também um marco, no uso de novas tecnologias para aqueles que ainda tinham certa aversão a este universo. Mas, depois de não terem outra opção, descobriram que já podiam estar usufruindo de vários benefícios muito antes e, por certa resistência, adiaram este engajamento. E, neste contexto, sermos parceiros da Minha Biblioteca, desde 2017, fez muita diferença, pois os recursos disponíveis foram primordiais para que o processo de ensino e aprendizagem continuasse sem interrupção, só que de forma virtual”.
Na pauta do Marcelo, durante o webinar, ele irá destacar esses pontos positivos da Minha Biblioteca, como a acessibilidade ao acervo, interface interativa e fácil para o estudo online via plataforma; a volumetria, que possibilita usufruir de milhares de títulos, em diversas grades curriculares e a mobilidade de se poder ter acesso ilimitado e simultâneo a muitos conteúdos atualizados, de um jeito prático e dinâmico, através de qualquer dispositivo conectado à internet.
“A facilidade de busca a um acervo com fontes confiáveis para pesquisa é de extrema importância, pois se pode ir direto ao ponto de estudo e fazer anotações, por exemplo. Já o professor pode recomendar os conteúdos para leitura e criar suas prateleiras de temas, de acordo com o seu plano de aula, graças a uma completa biblioteca online”, destaca.
Como engajar os estudantes?
Este período de ensino remoto também exigiu dos docentes uma adequação em conseguir o maior engajamento possível dos estudantes para cumprir o plano de aula. É nesta direção que o Dr. Vilson Campos – Coordenador do Curso de Medicina do UNIDEP- AFYA – irá fazer sua abordagem no webinar. “Tínhamos um aluno em 2019, um bem diferente em 2020 e um novíssimo em 2021, diante de outras necessidades e maneiras de utilizar o material pedagógico no formato virtual”, compara.
Apesar das atuais gerações já terem nascido no mundo online, foi necessário uma adequação e quebra de paradigmas, observa Dr. Vilson. Nos 22 cursos de Medicina, a vertente principal foi ensinar a buscar informações em um referencial teórico amplo, pois as atividades práticas não existiram por muitos meses, além de prender a atenção dos estudantes.
“Investimos na estratégia de aprendizagem em pequenos grupos, um incentivo constante para consolidarem seus conhecimentos, acessando a biblioteca digital de forma eficaz e frequente. Tivemos que romper algumas barreiras, é claro, pois a maioria dos alunos chega com uma ideia hospitalocêntrica de saúde e, mais do que nunca, neste novo contexto de ensino remoto foi preciso desconstruir este perfil, quebrar esta concepção e aproximá-los das facilidades da Tecnologia na Educação, sem perdas para seu aprendizado”, finaliza.
O bibliotecário como agente facilitador
Toda esta sensibilização tem na prática um outro extremo, o trabalho do bibliotecário no suporte para engajamento das facilidades tecnológicas oferecidas pela plataforma Minha Biblioteca, além do constante incentivo à pesquisa.
Vinícius Silveira, bibliotecário da FASA – AFYA destaca a importância da atualização do catálogo, o dinamismo como isto ocorre na área de saúde, principalmente, e o acesso rápido a estas mudanças na busca de novas referências bibliográficas, por exemplo. “A renovação do acervo online é essencial e nosso papel é estar atento a isso. Afinal, somos gestores dos conteúdos de milhares de títulos e fazemos a conexão com toda a comunidade acadêmica: discentes e docentes”.
Outro tema que ele irá chamar a atenção são alguns pontos da Resolução CFB nº 240, do último dia 30 de junho, que dispõe sobre os parâmetros para a estruturação e o funcionamento das bibliotecas digitais e as competências do bibliotecário, que deve ser um bacharel em Biblioteconomia, com registro no Conselho Regional.
“É um trabalho que exige atenção às regras e disciplina para cumpri-las. Além do desenvolvimento de coleções estar em consonância com as políticas da instituição, é preciso cuidado com a capacitação dos usuários quanto à busca, recuperação e uso da informação. Ainda faz parte do escopo deste trabalho, a divulgação, o monitoramento de acesso remoto aos acervos, produtos e serviços para polos de ensino à distância e de pesquisa, e o desenvolvimento de política de proteção das coleções e dados digitais. São bases de um dia a dia sem rotina e cheio de desafios”, ressalta.
Não perca este webinar que promete muita informação sobre os desafios da Educação 4.0 e cria a oportunidade de conhecer melhor a experiência do Grupo AFYA com a Minha Biblioteca.
Reserve sua agenda no dia 11/08, às 17 horas, e inscreva-se, gratuitamente, aqui
Transmissão via ZOOM.
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O catálogo completo de ebooks da Minha Biblioteca conta com milhares de títulos técnicos, acadêmicos e científicos em língua portuguesa, publicados por 15 grandes editoras brasileiras e 38 selos editoriais, atendendo a diversas áreas do conhecimento.
Todos os integrantes da comunidade acadêmica da sua IES podem acessar os livros, 24 horas por dia, de qualquer dispositivo conectado à internet, fazer buscas por palavras-chave, ISBN, título e autor, criar notas e realces personalizados, marcar páginas e, ainda, leitura em voz alta.
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