Esses dias meu pai postou um vídeo no nosso WhatsApp da família de uma pessoa contando os desafios de se entender muitos dos termos usados no meio de trabalho que são cada vez mais comuns. Vídeo super engraçado mas no fundo eu só fiquei pensando quando vai chegar a minha hora de não entender mais o que está sendo falado…Será que vai chegar um dia? Ah, vai. Meu otimismo é enorme mas não, não acho que vou conseguir acompanhar a evolução do mercado de trabalho que vamos ver nos próximos 40 anos. Ao menos, tenho a meta de me manter cercada de quem o acompanhará…

Em toda essa reflexão vinda de um vídeo no Instagram me conectei com outro termo da “moda”, o lifelong learning

A gente se acostumou a pensar em lifelong learning e sua importância para continuarmos avançando na carreira, afinal com o ritmo acelerado de hoje a gente precisa ficar à frente da curva de aprendizado. Como disse, acho que chegarei a um limite para acompanhar toda essa evolução no mercado de trabalho. O ponto todo é que acho restrito falar desse tema apenas para crescimento profissional. 

Não se trata apenas de crescimento profissional, trata-se também de crescimento pessoal. Aprender coisas novas, criar novos interesses em temas nunca discutidos antes que possam nos trazer um senso de propósito e realização.

Outro ponto interessante é o de estimulação mental, manter a mente ativa e engajada durante o aprendizado ao longo da vida pode ajudar a reduzir o risco de declínio cognitivo. Talvez você com 20 ou 30 anos não esteja pensando nesse assunto. Eu, com 40 e poucos, sim.

O mundo está em constante mudança…Sim, sem novidades, mas o quanto estou pronta para me adaptar em termos de novas circunstâncias, tecnologias ou tendências sociais?

Como permaneceremos relevantes? Será que a forma de resolução de problemas vai ser completamente diferente da de hoje? Como nos conectaremos socialmente nos próximos anos?

Lifelong learning é essencial para o desenvolvimento pessoal, e não só profissional. É uma busca ao longo dos anos que tem o poder de enriquecer vidas, expandir horizontes e promover o amor pelo aprendizado. Eu quero fazer parte disso, e você?

*Artigo escrito por Giselle Guimarães Ramos, CEO da Minha Biblioteca, e publicado originalmente no LinkedIn.

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