Pesquisa revela que a possibilidade de personalização dos e-books é um diferencial.

O pesquisador Matthew Scheneps, do departamento de estudo científico do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, nos Estados Unidos, realizou uma pesquisa com 100 estudantes diagnosticados com dislexia (dificuldade de leitura e escrita). No teste, os participantes tiveram que ler conteúdos em um livro e em iPods Touch que permitiam aumentar a letra de forma que cada linha tivesse duas ou três palavras numa fonte grande.

Neste caso, estudantes com dificuldades de captar o som das palavras e aqueles com menos capacidade de atenção visual tiveram uma significativa melhora na velocidade de leitura e compreensão.

Neste sentido, a capacidade dos e-readers de serem personalizados e se adequarem às necessidades dos estudantes com dificuldades permitem que os dispositivos possam ser usados para auxiliar estes alunos na aprendizagem e incentivo à leitura. No entanto, para leitores que não apresentam dificuldades, a plataforma escolhida terá menos influência nas percepções da leitura.

Realizar tarefas ao mesmo tempo, como ler um livro ou e-book e ouvir música não afetará tanto uma vez que o cérebro irá se concentrar em uma das atividades. A possibilidade que o e-reader oferece é que o leitor possa interagir durante a leitura, por exemplo, com um dicionário ou vendo um vídeo sobre determinado tema, fazendo com que a experiência se torne não necessariamente mais dispersa, mas mais diferenciada e rica.

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Adaptado via canal tech

 

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