Biblioteconomia na era digital

3 tendências de mídias sociais que bibliotecários precisam saber em 2019

biblioteconomia tem muito a oferecer aos usuários na questão da comunicação na era digital. Com a popularização das redes sociais, é preciso usar estas ferramentas para se aproximar do público.

Neste cenário, as tendências abaixo vão ajudar os bibliotecários a interagir da melhor forma para se relacionar com os frequentadores. Confira, então, 3 novidades para acompanhar e melhorar o contato com seus usuários!

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1. Vídeos ao vivo e o stories do Instagram

A comunicação entre a biblioteca e o usuário é fundamental para apresentar as ações desenvolvidas pela equipe. Assim, é mais fácil para divulgar as atividades planejadas. Mas como ser visto?

Eis que o conteúdo em vídeo – de preferência ao vivo – e os stories do Instagram são as ferramentas perfeitas para você. Com esses recursos, as bibliotecas conseguem interagir com seus seguidores e impactá-los.

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Inclusive, as tecnologias criam uma série de benefícios para o setor de biblioteconomia. Veja:

Conexão com o público

Os bibliotecários podem mostrar o trabalho realizado de maneira autêntica e pessoal. Dessa forma, você consegue aproximar a sua relação com o público. Já que, muitas vezes, as pessoas não estão interessadas na biblioteca, mas gostam das histórias em si. E os seres humanos são naturalmente contadores de histórias.

Então, por meio dos vídeos, é possível se conectar com os usuários. Vale a pena, por exemplo, mostrar aspectos divertidos, intrigantes e informativos do dia a dia de uma biblioteca.

Hábito de publicações

Outro desafio na criação de conteúdo é começar aos poucos. Construa uma rotina de publicações e aproveite para:

  • Divulgar eventos;
  • Compartilhar fotos de novos livros adquiridos;
  • Usar enquetes para perguntar aos usuários o que eles querem saber. Afinal, às vezes, o que parece trivial para uns, é esclarecedor para outros.

Incentive também as respostas por DMs (mensagens diretas) do Instagram para que a conversa continue. Isso faz com que as pessoas se sintam ouvidas e reconhecidas. Como são mais informais que e-mails, DMs permitem o uso de respostas rápidas e curtas.

Além disso, é válido utilizar emojis e gifs para falar a linguagem do público, principalmente os nativos digitais.

2. Microinfluenciadores

A segunda tendência que pode e deve impactar o setor de biblioteconomia é a utilização de microinfluenciadores. Porém, como isso ajuda a sua biblioteca? Funciona assim: o trabalho de divulgação junto a um influenciador digital visa ampliar a presença do espaço nas mídias sociais e torná-lo conhecido para outros públicos.

Então, como os frequentadores assíduos já conhecem o local, o ideal é apresentar as novidades para pessoas de fora do círculo de visitantes.

Quem são os microinfluenciadores?

Mas, antes de falar como a área de biblioteconomia pode atuar junto com microinfluenciadores, é preciso entender o que é um influenciador digital.

Geralmente, o influenciador digital é um usuário de rede social que estabeleceu credibilidade e autoridade em um setor específico. Com fácil acesso a um grande público, ele pode persuadir muitas pessoas com o seu alcance.

Já o microinfluenciador tem um público menor, mas altamente engajado. O ideal é encontrar um que atue e esteja próximo à área em que a biblioteca está localizada.

A principal vantagem de trabalhar com um microinfluenciador, ao invés de um influenciador maior, é a forma de divulgação. Já que o microinfluenciador pode até promover a biblioteca de maneira voluntária e gratuita, apenas pela causa cultural.

Mas como encontrar microinfluenciadores?

A primeira ação é perguntar para a equipe da biblioteca. Muitos dos influenciadores que os colaboradores seguem podem ser contatos em potencial.

No entanto, a dica principal é: pergunte aos adolescentes. Mesmo que muitos não estejam conectados ao mundo da biblioteca, com certeza, sabem muito de redes sociais. Logo, podem apresentar nomes importantes para o início deste trabalho.

Busque grupos na região sobre temas culturais e educacionais. Eles podem ajudar na divulgação do trabalho da biblioteca ao compartilharem material para as redes de contatos.

Use as tags de localização do Instagram para procurar pessoas que utilizam as mídias sociais na região. Elas podem ser microinfluenciadores e estão ao seu lado.

O verdadeiro poder do microinfluenciador é recomendar algo em que ele acredita. Por isso, as pessoas tendem a segui-lo, pois conhecem, gostam e confiam nas indicações desse pequeno influenciador.

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3. Pesquisa por voz

Outra novidade fundamental para todos setores e que pode ser levada para o universo da biblioteconomia é a busca por voz. Por meio de plataformas como Alexa, Google Assistant, Siri, Cortana ou Bixby, a pesquisa por voz é uma tendência que ainda não está tão próxima.

Mas este assunto deve ganhar espaço daqui para frente. Inclusive, estima-se que, nos próximos dois anos, 30% das buscas serão feitas apenas com a voz.

Então, ao criar conteúdo para o blog ou o site da sua biblioteca, pense em como alguém perguntaria sobre o tema. Essa estratégia leva em consideração aquilo que o usuário pensa e como busca a informação. A ideia é que os conteúdos estejam adaptados a pesquisas por voz feitas pelos buscadores.

Logo, ao produzir materiais focados nas pesquisas por voz, a sua biblioteca pode ser melhor ranqueada nos buscadores. Ou seja, sua página vai gerar mais visitas e pode conquistar novos frequentadores.

Apesar desta ser uma tendência que ainda vai passar por um processo de amadurecimento, é preciso prestar atenção. Se você começar a investir agora nessa tendência para biblioteconomia, provavelmente sairá na frente da concorrência.

Biblioteconomia na era digital: a biblioteca digital

Todas as tendências apresentadas acima devem estar no radar do bibliotecário para aproximar ainda mais o público. No entanto, a biblioteconomia na era digital também conta com outras ferramentas para facilitar a vida de bibliotecários, professores, estudantes e instituições de ensino.

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